segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sou "reaça"; e daí e daí?


Se ser reacionário é ser contra comunista; se ser reacionário e ser contra esses terroristas que  nos governam(?); que nos roubam, nos envergonham; terroristas que  usurparam o poder no Brasil e hoje estão aí denegrindo a imagem dos nossos líderes e heróis do passado; se ser tudo isso  é ser considerado “reaça”, então podem me chamar de “reaça”, de quadrado; de gorilão; de “machão-machão; do que quiserem;   podem me bater, me prender  que não  tenho medo, nem mudo de opinião!  

Hoje neste Brasil tão grande, tão amado e tão traído basta qualquer bandido-terrorista dizer que foi perseguido; que levou o mais leve beliscão dos “gorilas de 64”, para ser logo endeusado, medalhado, coberto de glórias e de dinheiro; pronto a ocupar os melhores lugares no espaço; no topo da lista dos mais bem sucedidos na vida. Lembro-me de um oficial-general “quatro estrelas” conhecido meu que, ao receber um artigo que lhe enviei, artigo um pouco mais “pesado”, devolveu-me dizendo que não os remetesse mais, para “não me comprometer”, disse-me ele...  Como esse “amigo meu”, quantos existem nas Forças Armadas? Quantos “Sérgios Macacos”?  Quantos inocentes úteis estão caindo no “Conto da Vigária”? Quantos?

É muito fácil denegrir a imagem dos nossos heróis do passado; principalmente daqueles que já morreram. “Os mortos não sabem se defender!”. E depois de “manchado” o seu nome, só resta a dor encravada no coração dos seus netos, esposa e filhos e amigos.

 Na França ocupada, muitos franceses foram muito mais nazistas do que os próprios nazistas alemães! Eram os traidores da pátria ocupada; vilipendiada; estuprada! Era muito mais fácil enganar, comover, subornar um nazista do que um traidor, ou de um judeu que passara para o “outro lado...” Um outro lado que nem existia...

Hitler representava um sonho. E sonhava também com uma absolvição histórica daqueles meios que usava para alcançar seus objetivos. Os seus fins justificariam os seus meios. Mas, perdeu. Hoje estamos com o Brasil também ocupado.  Temos muitos; muitos “quinta coluna”. São os que passaram para o “outro lado”; são os covardes; são os “seres sem biografias”.

Coronel Maciel.

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