O chiqueiro que virou o nosso STF!

Quem me dera agora o verbo solene de um Vieira, para mostrar ao mundo o chiqueiro que virou o nosso STF! – Nosso? – Não! Deles! -- De meia dúzia de porcos que, reunidos, venderam suas almas ao diabo, na triste missão de defender outra meia dúzia de perigosos bandidos terroristas! Mas de nada adianta chamar porcos de porcos; os porcos não se ofendem de serem chamados de porcos; porco é porco!

Mas, deixemos de sentimentalismos; não me restam forças na alma para lutar contra essa maldição que nos devora. Vamos aos mares, respirar seus grandes ventos carregados de areia e de espumas. De que servem nossos lamentos? É inútil! Assim são as coisas que acontecem neste Brasil amargo como lágrimas.

Nem adiante explicar certas coisas aos nossos filhos; eles não nos compreenderão; não compreenderão o quanto éramos felizes e não sabíamos! São coisas que só nós, velhos marinheiros, velhos aviadores, velhos infantes -- sentiremos sempre e para sempre! Será possível que esses tempos não voltarão jamais?

Vamos caminhando; vamos adiante; adiante; sempre adiante! -- Vamo-nos embora, recordando os anos, os dias felizes que partiram. Não adianta os homens do mundo se apiedarem de nós. Nem os anjos talvez possam mais nos ajudar. Estamos nas mãos dos diabos, diabas e diabinhos vermelhos dos infernos. Serão os nossos filhos; serão os nossos netos que haverão de lutar para se livrarem dessa maldição que nos domina, nos humilha e envergonha!

Mas, dirão eles com todas as pedras nas mãos: -- Que país é este que vocês nos deixaram?

Coronel Maciel.