domingo, 14 de agosto de 2011

PAI, POR QUE ME DESAMPARASTE?...


Foi tudo muito de repente... De repente, nada mais que de repente, como dizia o poeta -- que esses “aventureiros” resolveram derrubar os “ditadores”. Foi muito de repente que surgiu o movimento pelas diretas-já, com o povo delirando pelas ruas – este povão sempre presa fácil do primeiro discurso do político profissional, todos famintos e ambiciosos de poder... Veio então a famigerada “Nova República”... Veio o Sarney, com sua baderna econômica; veio o Collor; veio o FHC, veio o Lula e agora a “Presidenta”... Todos corruptamente nos levando para o fundo do poço.

Mas tudo começou mesmo com aquele presidente americano, o Jimmy Carter, com aquela sua cara de bebé chorão, vindo ao Brasil se meter nos nossos assuntos internos, a convite dos padres de passeatas, dos bispos progressistas, dos ativistas dos direitos humanos, dos “alegres” intelectuais e outros engajados, todos querendo derrotar os generais, e dar início à partida rumo à derrocada final... A este fim de mundo que estamos sofrendo. Mas o fim de um mundo, não é o fim do mundo... Muita coisa está para acontecer...

Bom; sabemos muito bem que não interessa aos governantes americanos que o Brasil se desenvolva. Progresso por aqui significa desemprego por lá. Eles querem mesmo é que nós continuemos a ser meros exportadores de “matéria prima”, e bons importadores de seus produtos acabados... Bem como exportadores dos nossos “cérebros” mal aproveitados e mal pagos por aqui, e que emigram para os EUA à procura de melhores condições de vida.  Para reverter esta triste situação não se deve mais contar com a intervenção das nossas Forças Armadas, hoje desarmadas, sucateadas e nas mãos de conhecidos subversivos. Hoje terroristas fazem palestras na Escola Superior de Guerra... Hoje terroristas tomaram conta do Brasil.

Também de nada adianta ficar culpando os americanos pelas nossas mazelas. Nós é que haveremos de lutar para acabar com a corrupção que nos devora e que muito passivamente aceitamos.

Lutar, lutar, lutar. Suar, sofrer, derramar todas as nossas lágrimas para que nossos filhos e netos -- os nossos mais inexoráveis julgadores -- não nos digam futuramente:- - Pai, por que me desamparaste?-- Pai, que país é este que você me deixou?...

Coronel Maciel.

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