sexta-feira, 5 de agosto de 2011

UM CONSELHO AOS REVANCHISTAS DE PLANTÃO.

Sempre que as coisas começam a “ficar pretas”, como agora, quando a alta cúpula governamental está prestes a se afogar neste mar de lama, aparecem logo os “revanchistas de plantão” dizendo que ainda existem – bolsões de militares que se comportam como viúvas da “ditadura”... -- E ser um grande avanço que “dona Dilma” (que eu também acho “muito fraquinha”...) uma “presidenta”  que foi presa política e torturada durante a “ditadura” -- tenha nomeado um diplomata de esquerda para comandar a Defesa. E que isto representaria um sinal de que a criação da “Comissão da Verdade” sobre a “ditadura” continua como prioridade do atual governo.

As Forças Armadas sempre lutaram, e sempre lutarão contra o terror. Contra terroristas. Isto nós fazemos desde os tempos da “Intentona Comunista”. Muitas vezes elas, as nossas gloriosas Forças Armadas, foram obrigadas a usar as mesmas armas usadas, por exemplo, pelos guerrilheiros no Araguaia: - A luta fratricida; a força bruta! -- Não estou aqui para defender os militares que lutaram bravamente nas matas do “Bico do Papagaio”; ou nos setores de informações operacionais das Forças Armadas. Nem tenho procuração para fazê-lo. Porém sinto-me na obrigação de mostrar às novas gerações quem são estes revanchistas de plantão que não de cansam de nos provocar. -- Até quando haveremos de suportar injúrias, difamações, mentiras? -- Devemos ser bons para quem nos trata assim tão mal?

 Então é por isso que agora -- esgotadas as últimas gotas da minha “santa paciência” -- aconselho a esses revanchistas de plantão que procurem seus mortos – aqueles que dizem terem sido massacrados nos “porões da ditadura”; mas principalmente aqueles que foram covardemente abandonados pelos seus “companheiros” lá nas matas do Araguaia; companheiros “muy amigos” que hoje ocupam os mais elevados cargos no governo; dirigindo comissões de direitos humanos (humanos?); ou displicentemente sentados nas confortáveis poltronas do hoje tão corrupto Congresso Nacional – que procurem seus mortos nas tripas dos tatus, que comeram suas carnes; nos ratos, que roeram seus ossos; ou nas profundezas dos infernos, suas almas. E que aprendam a escolher com muito cuidado seus inimigos, pois nós não somos “babacas”... Nossa reputação, nossa honra, nossa dignidade foram obtidas com muita luta pelos nossos heróis do passado, vivificados no presente e necessariamente renovados no futuro!



Coronel Maciel.


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