sábado, 3 de novembro de 2012

Afinal,quem foi o pai de Jesus?


Foi essa a pergunta que eu fiz “de chofre” hoje ao meu barbeiro! --Mas você me faz cada pergunta! -- E só pergunta difícil! -- Maria ficou esperando neném por obra e graça do espirito santo, meu caro! E “antes” mesmo de ter transado com José, de quem era noiva... -- E como José reagiu quando ficou sabendo que sua noiva estava grávida, se ele nunca teve relações sexuais com ela? – Ah, deixa isso pra lá...  Isso são coisas difíceis de explicar, ainda mais pra você, que parece que é ateu e duvida de tudo...


Gosto de conversar com o meu barbeiro, mesmo reconhecendo que às vezes abuso da sua ingenuidade. Mas de qualquer maneira tenho que reconhecer que já aprendi muita coisa com ele; principalmente coisas sobre sexo! Aprendi que “sexo exagerado” é igual a esses vícios que afligem a humanidade. Cocaína, crack, álcool. Aprendi que o sexo correto é o sexo caseiro; aquele sexo comportado sem muita “sacanagem”, como ele mesmo diz... O sexo exagerado vicia o cidadão, e leva a esses tarados que não podem ver mulher, -- me diz ele e fica me olhando, com um olhar cheio de censura... -- Quem é o seu Deus afinal, me pergunta ele, novamente. -- O meu Deus é o mesmo Deus de Baruch Spinoza. – Quem? – Quem é esse cara que eu nunca ouvi falar em toda minha vida?


Tento explicar que é um bom tipo de “Deus”; um Deus que está muito mais preocupado em manter em perfeito equilíbrio as suas enormes galáxias! -- Galáxias? –Sim, galáxias... -- É um muito bom tipo Deus. Um Deus que não está nada preocupado pela sorte e ações dos homens aqui na terra, nem por outros milhões de habitantes de outros milhões planetas espalhados pelo universo se fim. Um Deus que me convida a desfrutar os prazeres da vida; que me convida a me divertir e desfrutar tudo o que ele criou para mim, para nós e para você também, meu bom barbeiro! -- Mas esse Deus não existe, cara! -- Pelo menos não consta na minha Bíblia, me diz ele, muito preocupado com minhas heresias... Realmente é muito difícil explicar esse Deus, para mim o verdadeiro Deus; o Deus de Baruch Spinoza.


Assim como é muito difícil explicar, por exemplo, figuras como Hitler. Se formos analisar sem medo e sem paixões a figura de Hitler; do “cabo” Hitler, logo após a derrota e as humilhações sofridas pelos alemães na primeira mundial, veremos que Hitler foi um verdadeiro líder. Um líder que tirou a Alemanha do fundo do poço e a elevou à potência mundial e monumental. Não fossem as barbaridades cometidas contra os judeus e outras minorias, seria referência mundial. Outra grande figura difícil de explicar é a do presidente Castelo Branco -- aquele grande homem benemérito que dizia ao assumir a Presidência da República: -- Senhores: a tarefa que temos pela frente é ingente! Os obstáculos, grandes! E o tempo, muito curto!


O “The New York Times” publicou tempos atrás matéria criticando severamente o Brasil pela não punição aos torturadores da “ditadura”. Publicou o retrato da senhora Victória Grabois, 68 anos, relembrando, muito chorosa, a coitadinha, o marido, o irmão e o pai que segundo ela foram mortos pelo Exército nos anos 70. Afirmando que o exército brasileiro está entre os mais hesitantes do mundo quando se trata de reconhecer sua responsabilidade por abusos. Mas esquece de publicar que Dilma Rousseff (outra coitadinha...) -- é uma guerrilheira marxista, presa aos 22 anos pela “ditadura” e torturada pelo método de eletrochoques, mas que agora aos 64 anos, raramente se refere à brutalidade que passou...


Dilma Rousseff logo que assumiu a presidência foi a Cuba, tomar a benção do seu líder Fidel Castro.  Cuba é a menina dos olhos das nossas alegres e endiabradas esquerdas. O que dona Dilma foi ver em Cuba? – Com certeza não lhe foram mostrados os famosos “paredóns”, onde milhares de cubanos foram imolados, fuzilados, decapitados, surrados, torturados.


Dona Dilma certamente não disse ao seu amigo Fidel Castro que sem os nossos generais; sem a “Ditadura”, não haveria democracia no Brasil, nem dona Dilma seria a nossa “presidenta...”.


Sinto-me na obrigação de mostrar às novas gerações o outro lado da história. Sinto-me na obrigação de mostrar aos nossos filhos e netos que esses coitadinhos que hoje nos governam são todos iguais a ratos. Ratos que conseguiram escapar da ratoeira e que estão aí guinchando alto; podemos vê-los em todos os buracos; em todos os postos chaves do governo.


Hoje estamos sós. -- Sós, desiludidos, “fudidos” e mal pagos. Não temos defensores em canto nenhum. Nem no Parlamento, nem nas nossas escolas, universidades, igrejas ou na imprensa servil. Tudo bem. Só nos resta então rezar e esperar pelos acontecimentos, sabendo que ser grande não é lutar por uma grande causa; ser grande é lutar por uma palha, quando a nossa honra está em jogo, como dizia aquele velho bardo inglês...


Coronel Maciel.