“Ordem do Dia”: para
ser lida em todos os tanques, navios e aviões no próximo “31 de Março”.
Hoje, bravos amigos das
Forças “Amadas” Brasileiras, acordamos nesta alvorada festiva pensando se não
teria sido mil vezes melhor havermos seguido a lucrativa “Carreira Terrorista”,
em vez dessa hoje tão humilhada “Carreira
Militar”. - Ah! - Com certeza hoje estaríamos gozando as delícias de estar no
topo da lista dos mais bem remunerados e bem sucedidos na vida! Seríamos “Número
Um” neste Brasil, tão grande, tão amado, tão traído, e hoje tão cheio de
fezes e de teses!
Com certeza estaríamos chefiando
alguma dessas “Comissões de Desaparecidos Políticos”. Distribuindo polpudas
indenizações a muitos inocentes coitados, “brutalmente torturados pelos
gorilões verde-oliva, nos DOI-CODIS da vida”! Nos “Porões da Ditadura”, como
costumam nos ofender. Porões aonde na realidade só iam uns pobres coitados
apavorados com a realidade nua e crua das guerras! -- Aonde só iam crianças
arrependidas por terem sido manipuladas, traídas, seduzidas pelos líderes
carismáticos muito bem treinados em Cuba! Porões aonde só iam ingênuos
adolescentes criminosamente usados para “buchas de canhão” -- pois as esquerdas
sempre precisaram de “mártires”, de estudantes mártires úteis à propaganda das
suas causas. Inocentes úteis, “enfants
terribles” que não tinham a menor noção do que fosse uma guerra; dos riscos pessoais
que uma guerra acarreta. Viviam sonhos inocentes de adolescentes, entre nuvens
de maconha, drogas marxistas, perfumados charutos cubanos.
Amantes espirituais de
Che-Guevara, viviam suas fantasiosas ações terroristas, bravuras inconsequentes,
sacrifícios heroicos, que logo se derretiam, desmoronavam-se ante o choque com
a realidade inexorável das guerras! Realidades que lhes eram sutilmente
escondidas por seus cruéis dominadores. Ensinados, doutrinados a serem
guerrilheiros duros, mas somente quando na frente de civis fracos e desarmados.
Ou inocentes sentinelas.
Na verdade eles nunca
foram torturados naqueles lugares pejorativamente chamados de “porões da
ditadura”, local onde “dona Dilma”, quando lhe faltam palavras, como sempre,
diz que foi presa e torturada.
Na verdade era o medo que bastava para todos
eles se “cagarem”, soltarem as línguas, dedurando pais, mães, irmãos, amigos,
companheiros, namoradas; fornecendo nomes, apelidos, planos, tudo para livrarem
a própria cara, como fez o Genoíno e tantos outros que andam por aí posando de
“democratas”.
Alguns, de perfil depressivo, arrependidos dos
seus perjuros, praticavam o suicídio. Os manipuladores; os autores intelectuais
dos seus crimes estavam gozando as delícias de serem valentões sentadinhos nos
“Cafés de Paris”, bebendo vinhos chilenos, sempre a uma cuidadosa distância das
ações e dos perigos.
Erramos em ser militar.
Deveríamos ter sido um desses terroristas comunistas que nunca irão parar de
mentir, denegrir, solapar as bases das nossas humilhadas, desprotegidas, mas
sempre dignas Forças Armadas Brasileiras!
Marechal do Ar, Das
terras e Dos Mares Humberto de Alencar Castelo Branco.
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