segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Mártires de "64".

Mártires de “64”.

Abro o Folha de São Paulo e dou de cara com o Zuenir Ventura, velhinho, 9 anos mais velho que eu, falando mal dos militares. Zuenir, entre tantos outros que estão por aí, ocupando os melhores lugares no espaço, nunca estiveram realmente no “Teatro de Operações”. Não! Nunca! Sempre estiveram de longe, muito longe, sentados nos “Cafés de Paris”, ou enchendo a cara com “deliciosos vinhos chilenos”. Zuenir, e muito outros, eram os “líderes carismáticos” que manipulavam inocentes “crianças” usados como “buchas de canhão”, e que se tornavam “mártires” úteis, muito úteis, a propagandas. “Zuenir” lembra que estava trabalhando ao lado do “Ziraldo”, na revista “Visão”, quando ficou sabendo que policiais militares acabavam de matar o estudante Edson Luís, no restaurante do Calabouço, no Rio, quando então saíram correndo até lá, e viram estudantes carregando o corpo do Edison, transformado assim num verdadeiro mártir! E que isto, mais tarde, lhe causou sérios “aborrecimentos” quando foi preso e interrogado por um “coronel”. Foram muitos os “mártires” vilmente manipulados por esses falsos líderes. Quantos meninos e meninas que viviam sonhando entre nuvens de maconha, de ilusões marxistas, leninistas; orientados, doutrinados para viver entre fantasias de ações terríveis, de “bravuras”, e outros sacrifícios heroicos, sonhos que viravam pesadelos quando colocados frente a frente com a realidade da vida! Não vou agora fazer um romance de mil páginas relatando tudo o que todos nós sabemos, e que continua sendo deturpada pela história contada por tantos “Zuenires” da vida. Mas, quantas vezes eu fico “matutando”: -- Será que nós falhamos com o nosso Brasil; com o futuro dos nossos filhos, ao permitir que esse bando de filhos da puta continuem a ofender, a humilhar a memória, a honradez, a honestidade daqueles nossos soldados, praças, sargentos, oficiais, generais que lutaram para salvar o Brasil das garras comunistas, e que hoje estão esquecidos e, o que é pior, acusados de arbitrários, de torturadores, e outros adjetivos desqualificativos. Quando esse bando de filhos das putas vão parar de mentir, de corromper, de deturpar nossa honra, nossas vidas, nossa dignidade?  
Coronel Maciel.

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