Voos Panorâmicos.
Nos meus tempos de “Capitão
Aviador”, quando era Oficial de Operações do “ETA-2”, Recife, equipado com
aviões C-47, havia “Voos Panorâmicos” durante a Semana da Asa, para alegria da
meninada dos Colégios de Recife. Lembro até hoje de um carinhoso telegrama que
recebi do “Sub Ferreirinha e seus garotos excepcionais”, me agradecendo e pedindo
proteção de Deus, no meu novo posto, Major Aviador, em 23 de outubro de 1973. A queda do “helicóptero”, ontem, em Recife, é que
me fez lembrar aqueles voos. Não sei se a Primeiro Sargento da FAB, a Lia
Maria, experiente “Controladora de Voo” dos aviões que sobrevoam Recife, pediu,
ou foi convidada, a participar do voo, uma “espécie” de Voo Panorâmico, como
aqueles que nós fazíamos. Só quem pode, talvez, realmente dizer o que
aconteceu, é o Operador da “Blocop”, único sobrevivente, que se encontra em
estado crítico. Havia, naqueles nossos velhos
tempos, não sei se ainda hoje, a famosa “Lei de Bruck” (não sei se é assim que
se escreve) que dizia mais ou menos assim: -- Em Aviação, quando alguma coisa
“errada” está para acontecer, essa coisa acontece mais cedo do que se
imagina...
Coronel Maciel.
3 comentários:
Esta expressão é oriunda do resultado de um teste de tolerância à gravidade por seres humanos, feito pelo engenheiro aeroespacial norte-americano Edward A. Murphy. Para poder realizar essa aferição, construiu um equipamento que registrava os batimentos cardíacos e a respiração dos pilotos. Ele deveria apresentar os resultados do teste; contudo, visto que o técnico responsável instalou o equipamento de forma errada, os sensores que deveriam registrá-lo falharam exatamente na hora. Frustrado, Murphy disse "Se este homem tem algum modo de cometer um erro, ele o fará".[2]
Daí, foi desenvolvida a assertiva: "Se existe mais de uma maneira de uma tarefa ser executada e alguma dessas maneiras resultar num desastre, certamente será a maneira escolhida por alguém para executá-la".[carece de fontes]
Somente mais tarde, o teste obteve sucesso.[carece de fontes]
Durante uma conferência de imprensa, John Stapp,[2] americano nascido no Brasil[3], que havia servido como cobaia para o teste, atribuiu ao fato de que ninguém saiu ferido dos testes por levarem em conta a Lei de Murphy e muito explicou as variáveis que integravam a assertiva, ante ao risco de erro e consequente catástrofe, e enunciou a lei como "Se alguma coisa pode dar errado, ela dará".[2]
Nobre Coronel.... Fizemos alguns vôos juntos principalmente quando você (pela sua jovialidade permita-me trata-lo assim) pertencia ao Quadro de Pilotos do ETA-2. Eu fui Mecânico Q AV por 15 anos naquele glorioso Esquadrão. cristovamchaves@gmail.com
Esta expressão é oriunda do resultado de um teste de tolerância à gravidade por seres humanos, feito pelo engenheiro aeroespacial norte-americano Edward A. Murphy. Para poder realizar essa aferição, construiu um equipamento que registrava os batimentos cardíacos e a respiração dos pilotos. Ele deveria apresentar os resultados do teste; contudo, visto que o técnico responsável instalou o equipamento de forma errada, os sensores que deveriam registrá-lo falharam exatamente na hora. Frustrado, Murphy disse "Se este homem tem algum modo de cometer um erro, ele o fará".[2]
Daí, foi desenvolvida a assertiva: "Se existe mais de uma maneira de uma tarefa ser executada e alguma dessas maneiras resultar num desastre, certamente será a maneira escolhida por alguém para executá-la".[carece de fontes]
Somente mais tarde, o teste obteve sucesso.[carece de fontes]
Durante uma conferência de imprensa, John Stapp,[2] americano nascido no Brasil[3], que havia servido como cobaia para o teste, atribuiu ao fato de que ninguém saiu ferido dos testes por levarem em conta a Lei de Murphy e muito explicou as variáveis que integravam a assertiva, ante ao risco de erro e consequente catástrofe, e enunciou a lei como "Se alguma coisa pode dar errado, ela dará".[2]
Nobre Coronel...... Fizemos alguns vôos juntos compondo a mesma tripulação. Isso quando você (pela sua jovialidade, permita-me trata-lo assim) pertencia ao QP do nosso querido e glorioso ETA-2. Fui Mecânico Q AV por quin
ze anos naquele Esquadrão.
Sempre escutei que na aviação quem erra geralmente paga com a vida. Foram meus instrutores, nos anos de FAB, que me ensinaram isso. Não sei o que houve com o helicoptero do acidente em Recife, saberemos depois. Creio que não foi o caso; pelo video feito segundos antes da queda, que deve ter havido algo muito catastrofico mecanicamente, como uma pa de rotor soltando-se, etc, e que o piloto não conseguiu controlar. Infelizmente houve mortes, sendo uma delas nossa companheira de farda 1º Sgt Lia. Que Deus console mais uma vez o coração das familias envolvidas.
Mudando de assunto. Luladrão vai beber feito um condenado ! 12 anos...
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