Na época mais gloriosa
da Alta Roma caia o “Grande Júlio” com 23 traiçoeiras facadas nas escadarias do
Senado; entre os assassinos, Brutus, seu filho adotivo; Júlio ainda teve tempo
de perguntar: -- Até tu, Brutus? Também podemos dizer que na época mais
gloriosa dos “Anos de Chumbo”, como nossos inimigos costumam nos detratar, caiam
nossos Generais, com traiçoeiras facadas desferidas pelos nossos inimigos,
dentre os quais, um dos mais traiçoeiros, “Mário Covas”, avô do atual Prefeito
de São Paulo, Bruno Covas, acometido por traiçoeira “facada”, um traiçoeiro
Câncer. Não é do nosso feitio tripudiar em cima dos “azares” dos nossos
inimigos, principalmente em cima dos cadáveres dos que já morreram, como o
Mário Covas; o Ulisses Guimarães e tantos outros das mais diferente nuances e
matizes das suas bandeiras vermelhas, que tanto mal já nos causaram, depois que
assumiram o poder, após a queda dos militares. Mas a vida continua; antes e depois de Júlio
César, o mundo vai caminhando sua trajetória; e o Brasil, esse nosso Brasil tão
grande, tão amado e tão traído, como tem sofrido nas mãos daqueles que
transformaram o Brasil numa espécie da “Capitanias Hereditárias”, quando o
poder vai passando de pais para filhos, netos, como acontece, só para dar um
exemplo, no Maranhão, Estado herdeiro e hereditário da família Sarney; o que
obrigou, uma vez, o nosso grande Rui Barbosa dizer: de tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra; de
tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos
dos maus, o homem, e aproveito agora para parafrasear o nosso grande Rui: -- Nós,
brasileirinhas e brasileirinhos, e eu também sou brasileirinho; já nos acostumados a servir de bois de carga e já
chegamos ao ponto de desanimar da virtude, a rir da honra e a ter
vergonha de sermos honestos!
Coronel Maciel.
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