Lupicínio, o nosso
grande Lupicínio Rodrigues, nas suas “Dores de Cotovelo”, nunca falava em
mortes; nunca falava “Feminicídios” e outros bichos contra as nossas queridas mulheres,
pratica hoje tão em voga, pelo menos aqui em Natal. Seus versos diziam somente
que “Ela” devia estar bem consciente do que havia praticado: -- Me fazendo
passar tanta vergonha com um companheiro; dizia também que a vergonha era a
herança maior que seu pai havia lhe deixado; mas não falava em mortes, nem em
surras; falava em “Vinganças aos Santos Clamar”; que “Ela” devia rolar como as
pedras que rolam na estrada; e que nunca mais devia ter nem um cantinho para
poder descansar. Diziam os “filósofos” antigos e velhos amigos meus dos bares
da vida, isso naqueles velhos tempos quando eu ainda bebia, e quando cheios da
danada da branquinha e sempre ao lado dos nossos plangentes violões, que o amor
das mulheres era diretamente proporcional ao medo; assim: -- Quanto maior o
medo maior o amor; e davam até como exemplos os “Muçulmanos” que todos os dias
“surravam” suas mulheres mesmo sem saber o porquê; razão pela qual, afirmavam
eles, elas nunca “enganavam ” os seguidores do velho Profeta Maomé. Ora, dizia
um outro filósofo, este um defensor absoluto de todas elas: -- Ora, se formos
ver direitinho, os homens botam muito mais “chifres” -- repetindo aqui essa
palavra tão vil, tão baixa, tão chula -- nas mulheres, do que vice-versa; já pensaram
então se elas resolvessem também praticar o “Masculinicídio”? -- Deus nos
livre; seria o fim da picada...
Coronel Maciel.
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