sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

BARES DA VIDA.


Lupicínio, o nosso grande Lupicínio Rodrigues, nas suas “Dores de Cotovelo”, nunca falava em mortes; nunca falava “Feminicídios” e outros bichos contra as nossas queridas mulheres, pratica hoje tão em voga, pelo menos aqui em Natal. Seus versos diziam somente que “Ela” devia estar bem consciente do que havia praticado: -- Me fazendo passar tanta vergonha com um companheiro; dizia também que a vergonha era a herança maior que seu pai havia lhe deixado; mas não falava em mortes, nem em surras; falava em “Vinganças aos Santos Clamar”; que “Ela” devia rolar como as pedras que rolam na estrada; e que nunca mais devia ter nem um cantinho para poder descansar. Diziam os “filósofos” antigos e velhos amigos meus dos bares da vida, isso naqueles velhos tempos quando eu ainda bebia, e quando cheios da danada da branquinha e sempre ao lado dos nossos plangentes violões, que o amor das mulheres era diretamente proporcional ao medo; assim: -- Quanto maior o medo maior o amor; e davam até como exemplos os “Muçulmanos” que todos os dias “surravam” suas mulheres mesmo sem saber o porquê; razão pela qual, afirmavam eles, elas nunca “enganavam ” os seguidores do velho Profeta Maomé. Ora, dizia um outro filósofo, este um defensor absoluto de todas elas: -- Ora, se formos ver direitinho, os homens botam muito mais “chifres” -- repetindo aqui essa palavra tão vil, tão baixa, tão chula -- nas mulheres, do que vice-versa; já pensaram então se elas resolvessem também praticar o “Masculinicídio”? -- Deus nos livre; seria o fim da picada...
Coronel Maciel.

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