segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Um dia a casa cai...


 Tudo neste mundo pode ser creditado ao azar! Tudo, tudo, tudo. Foi muito azar dos pilotos do “TAM 3054” esquecerem a manete da turbina direita “acelerada” na hora do pouso, naquele incrível acidente que deixou 187 passageiros mortos... Azar mesmo foi o dos passageiros em terem escolhido, “por azar”, justamente aquele voo... Foi muito azar dos jovens estudantes que se divertiam na “Boite KISS”, justamente na hora fatídica quando um dos integrantes de banda acendeu o sinalizador que causou a infernal tragédia. Quantas “boites kisses”; quantos aviões mal inspecionados, ou mal pilotados, estão só esperando, pelo Brasil (ou pelo mundo inteiro?) que esses mesmos “azares” aconteçam novamente? Quantos?

Os que morrem param de sofrer! Mas deixam no maior dos sofrimentos aqueles que ficam respirando cansados mais um pouco neste mundo tão duro: pais, mães, irmãos, amigos, namorados, namoradas... Se azar não é tudo na vida, então a sorte não é nada; ou quase nada. Já lhes contei o caso do sargento Berenaldo, aquele que ganhou sozinho a loteria esportiva. Ficou tão rico! Mas não estava preparado para administrar tanta riqueza! Hoje o Berenaldo não tem dinheiro nem para a gasolina do seu velho carro: foi sorte ou azar?

Assim como a razão. A razão é causa dos nossos maiores sofrimentos!  Os animais irracionais são desprovidos do uso da razão; são “mais felizes” e não sofrem tanto como nós.  Foi pelo uso da “razão” -- estranha razão -- que Hitler mandou matar seis milhões de judeus. (Quantos são os que não acreditam no holocausto dos judeus?).  Pelo uso da razão os americanos lançaram as duas bombas atômicas no Japão!

Não sei se as lágrimas da dona Dilma em Santa Maria foram lágrimas sinceras, ou eleitoreiras lágrimas de crocodilo...

Coronel Maciel.