terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

ESSES MEUS CABELOS BRANCOS.



Já no limiar dos meus 80 verifico, perplexo, que, quanto mais eu fico velho, mais louco eu vou ficando; assim: quando criança, queriam que eu fosse ser padre, (imaginem) e até missa eu ajudei; hoje, verifico que cada vez menos eu acredito nesses deuses criados pelos homens; sejam eles aqueles deuses mitológicos da antiga Grécia, que povoavam os meus sonhos de criança; ou sejam eles esses deuses da Católica Romana. E vejo crescer em mim essa mania de querer consertar o mundo, o que já me deu merecidos 15 dias de prisão, dados pelo formigão de fogo, o larápio do Zé Sarney. Vejam agora onde vou me meter; lá no meu querido Estadão de Roraima, lugar onde tanto voei, nos tempos do Brigadeiro-Governador Otomar de Souza Pinto, o maior construtor de aeroportos na região amazônica! Ora, o Trump freta um avião e manda de volta para cá os brasileirinhos que fugiram para a terra do Tio Sam, em busca de dias melhores; no Brasil é o contrário: o governo manda aviões da FAB transportar os fugitivos do Maduro, de Boa Vista para as capitais do Sul, dando-lhes casa e comida; quando deveria fazê-los voltar para Caracas, e lutar contra o Maduro, filhote bastardo do cachorrão Hugo Chaves. Ontem eu juro que vi na TV Globo um Coronel do Exército se vangloriar dizendo que se orgulhava de ajudar não sei quantas centenas de venezuelanos a invadir o Brasil; o que faz, e com todas as razões do mundo, os brasileirinhos de Roraima se “emputecerem” com a situação; dizem que tudo isso acontece porque “nóis”,  brasileirinhos sem vergonhas na cara, termos medo que o Maduro mande cortar o suprimento de energia elétrica, do qual depende o Estado de Roraima, caso o Brasil mande de volta os fugitivos do Maduro; ora  “porra” (de volta aos meus palavrões) que merda de país é esse que dá  de mão  beijada não sei quantos bilhões de dólares, e ainda abre as pernas para o corno do Maduro.
Coronel Maciel.

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