E aí eu comecei a
cometer loucuras.
Sempre que eu quero, e
sempre eu quero, gosto de “voar” contra a maré. Macaíba é uma cidadezinha pertinho
daqui, considerada uma das mais “perigosas” do mundo; muito mais até que o Rio ou
São Paulo. Em Macaíba todo mundo se conhece; vez ou outra ouve-se um estouro
num beco qualquer, parecido com o estouro de uma Bomba Atômica; ledo engano:
nada mais que o estouro de uma “Cabeça de Negro”, brincadeira de mal gosto de algum
engraçadinho, metendo medo no povo. Converso com todo mundo, mas ninguém sabe
quem sou eu; talvez algum outro
engraçadinho saiba que sou “Coronel”; ando sempre de Bermuda; gosto de conversar “religião”
com um Pastor Protestante; não desses “riquíssimos”, tipo esses que falam e
falam e falam nas Televisões; muito pelo contrário; este é pobre, muito pobre;
além de pregar e acreditar em tudo o que Bíblia diz, vende remédios caseiros;
sempre compro alguns, só para ajudar, pois passo um tempão com ele, fazendo
perguntas sobre Jesus, o seu mais amado e querido amigo; e só lhe faço
perguntas que eu sei que ele gosta de
responder, dizendo então para o seu querido público:-- “Taí uma boa pergunta”. Às
vezes eu fico me perguntando: -- Que mundo é esse meu, meu Deus? -- Em vez de
frequentar as mais “altas rodas”, torno a me perguntar: -- Como é que um cara
assim pode chegar a “Coronel”? -- Logo eu, que só gostava mesmo de voar, voar e
voar; este que, entre outros, sempre foi o meu maior vício? E agora, já
beirando os meus oitenta, começo novamente a “Cometer Loucuras”, como diria o
Lupicínio. -- Querendo fechar Câmara, Senado, STF e outros bichos por aí? -- Valei-me
Nossa Senhora Rainha de Nazaré, nossa grande padroeira, lá do meu Belém do Pará....
kkkkk
Coronel Maciel.
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