Se a “sagacidade” desse velho piloto hangarado não me engana; e considerando
que “o mal julgador por si julga os
outros” esse acidente fez-me lembrar dos
meus; dos nossos velhos tempos da “Aviação Romântica”; da Aviação do “Arco e
flecha”, transportando comitivas do
Exército para visitas aos “Pelotões de Fronteiras”, naqueles heroicos aviões
C-47, Super-Dakotas; e quando nas proximidades dos Pelotões eu convidava o
“General” para sentar na “poltrona” do copiloto, e ficava dando rasantes mostrando
os Pelotões, como por exemplo no Pelotão onde fica o “Forte Príncipe da Beira,
nas margens do meu saudoso “Rio Guaporé”. E fico assim pensando: Quem sabe se
nesse trágico acidente o piloto, por solicitação da própria cantora; ou mesmo
por iniciativa do piloto, resolveu fazer uma “passagem baixa”; no caso uma
passagem “muito baixa” sobre a cidade, para, digamos, avisar da chegada da
nossa tão querida “Marília”. Sorte a minha de nunca ter dado de cara com esses
malditos fios. Não sei “e sei’ o porquê das nossas autoridades, ou mesmo autoridades
do mundo inteiro, nunca divulgarem o resultado das investigações desses
acidentes, deixando todos, menos nós, velhos pilotos, na dúvida, sem saber realmente o que possa ter
acontecido.
Coronel Maciel.
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