sexta-feira, 26 de novembro de 2021

ASES DA AVAÇÃO.

 

Ases da Aviação!

Não basta um piloto ter dez, quinze, vinte mil horas de voo, para ser considerado um bom piloto. Não!  Muito mais importante; o que realmente importa é que, na hora “H”, na hora do “Alerta Vermelho”; “Olho da Bruxa Aceso”; padres, freiras, passageiros chorando e rezando a bordo, o piloto mantenha a calma; mantenha o sangue frio! Da mesma forma que não adianta “porra nenhuma” fazer mil pousos perfeitos, os chamados “pousos manteigas”, aqueles que os passageiros mais “adoram”; batem palmas com vontade, dando vivas ao comandante! Mas o primeiro pouso imperfeito; o primeiro grande “vacilo”, eis o pouso fatal! E melhor ainda: -- Que ele saiba contornar; que saiba evitar o perigo. Saiba contornar os grandes CB’s (Cumulus Nimbus) que “passeiam”, muitas vezes de mãos dadas, nas Frentes Intertropicais.  E que ele seja competente! E que mantenha esta competência mesmo quando resolva, “forçar ponto crítico”, num procedimento de descida por instrumentos, optando por um perigoso “cisco”, que é um voo baixo, rasante, em condições meteorológicas adversas, obrigado muitas vezes a fazê-lo por circunstâncias alheias à sua vontade. Tomada esta decisão, o piloto não pode mais tremer. -- Se tremer, vai morrer...

É muito fácil voar. Com céu azul, com céu de Brigadeiro, até minha vovozinha voa, e voa muito bem, ainda mais hoje, com a ajuda desses incríveis “Avionics”. Já voei com pilotos bonitões, fortões, olhos azuis, “gaúchos”, perseguidos por mais de mil mulheres, mas que na hora do perigo, na hora do “pega pra capar”, amarelavam; uns até chegando a se cagar. Hoje já temos mulheres; e mulheres belas; pilotando aviões de “guerra”, na FAB; comandando aviões comerciais. Mas “Deus nos livre” se aparecer alguma barata tonta na cabine! Os mecânicos, coitados, suavam, quando eram escalados para voar com “certos pilotos”. Na FAB havia (não sei se ainda) pilotos conhecidos como “antiaéreos”. Acredito que em outras Forças Aéreas também. Em qualquer profissão existem os bons e os maus profissionais. Estudam muito, se esforçam muito, dão tudo de si, mas nunca se convencem que não nasceram para a profissão que escolheram. Entre os médicos neurocirurgiões, ou de olhos, por exemplo, existem aqueles conhecidos pelos colegas como “mãos de vaca...” kkkk

Coronel Maciel.

Nenhum comentário: