terça-feira, 16 de novembro de 2021

Marta Rocha.

 

Nos tempos da Marta Rocha!

Vez em quando o “FACE” me pergunta se eu não gostaria de recordar casos “Idos e Vividos”, como dizia um dos meus maiores amigos, o velhíssimo Machado de Assis. Gostaria sim, digo eu, pois, como dizia também minha querida vovozinha naquelas tardes chuvosas, lá no meu tão querido Belém do Grão-Pará: -- Recordar é Viver, meu “endiabrado” netinho...

Eu mesmo nunca tive a menor dúvida que a Capitu, do Machado, chifrava, o Bentinho; e que o Escobar era um verdadeiro “Pé de lã”; um verdadeiro sacana, filho da puta, enganador, pois até hoje ele consegue enganar muitos leitores do Machado. A mim, “Escobares” nenhum me engana! Assim como “comunista” nenhum me engana. Por mais filho da puta que seja! Quando pela vez primeira eu fui me confessar; era vésperas da minha Primeira Comunhão; minha querida e saudosa vovozinha, que já “desconfiava” muito de mim, foi logo me dizendo: -- Meu filho, conte tudo pro padre; tudinho, tudinho, tudinho. Não minta. Se não você vai pro inferno, fazer companhia pro “Lutero”. Naqueles meus velhos e infantis tempos de criança, eu me cagava todo com medo do inferno; hoje, nem tanto. Mas fiquei realmente preocupado quando ela me disse que a gente pecava por pensamentos, palavras e obras. -- Tô fudido, pensava eu. Perguntei também, mui medrosamente, se a gente pecava também por “sonhos”, pois quantas e quantas vezes eu acordava todo melado, sonhando com a “Marta Rocha”, completamente nua, lisinha-lisinha, me ensaboando no banheiro lá de casa. Fiz então uma espécie de “Ror”, igual a ror de roupa, e fui me confessar. Contei tudo pro padre; tudinho, tudinho, tudinho! “Credo”, me disse o padre, pois os pecados confessados o deixaram muitíssimo impressionado, me passando não sei quantos terços pra rezar...  Nunca mais me confessei...kkkkkk

Coronel Maciel.

 

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