terça-feira, 8 de novembro de 2011

COMEÇARIA TUDO OUTRA VEZ...

Deve ser horrível chegar aos “últimos degraus”, olhar pra trás e ver que o que somos não era aquilo que queríamos ser; que os frutos não eram tão doces assim... -- Sou pobre, mas sou feliz. -- Alguns sonham em ser deputado, outros, senador, outros até em ser ministro da dona Dilma... -- Não! Não!-- Essa não! – Essa eu nunca queria ser... É melhor mesmo ser Coronel... – Fui e sou muito feliz, pois feliz é o pobre que está satisfeito com o que tem...

Mas como é maravilhoso olhar para trás e ver que a minha, a sua, a nossa vida foi e continua sendo muito boa... E que começaríamos tudo outra vez! -- Outra vez; para viver de novo os mesmos sonhos, os mesmos risos, os mesmos planos; os mesmos aviões... Para contar os mesmos velhos casos, como este e outros acontecidos comigo, naqueles meus velhos tempos de Aspirante, aqui em Natal... Um caso quase impossível...

Foi assim: O meu B-26 era a jato (o único...), sofreu uma pane e fui obrigado a fazer um pouso forçado bem no meio de uma movimentada avenida aqui de Natal... E graças à minha habilidade fiz um pouso perfeito. Passado o susto, os tripulantes batem palmas e começam a abandonar o avião. Os transeuntes me olhavam assustados e admirados, chegando alguns a me pedirem autógrafos, vejam só... Quando tudo parecia resolvido, um táxi desgovernado “atropela” o meu avião... Fomos todos parar na delegacia, e o delegado começa questionando logo o coitado do  motorista:- - Mas como é que o senhor não viu esse “jato” na pista? -- O senhor por acaso andou bebendo? – Não, senhor delegado. -- Jamais. -- Quando vou dirigir, eu não bebo... -- Mas se o senhor me permite vou contar como tudo aconteceu:- - Eu peguei este casal (coitada da menina; estava tão envergonhada...) na saída do cinema e tão logo eles entraram começaram a fazer as piores safadezas do mundo! -- E toma de amassos, de beijos na nuca, de língua, as piores imundícies. E eu com 100% de atenção no trânsito. -- Aí, ele tirou a blusinha e começou a beijar os peitinhos dela... -- E eu vendo tudo pelo espelhinho... Mas continuava dirigindo, embora, agora, só com uns 80% de atenção. -- Aí a safadeza foi aumentando, aumentando; engrossando, engrossando, e quando vi foi ele danando a mão entre as pernas da coitada, tirando-lhe a calcinha... -- Aí, eu já estava só com 50% de atenção. E foi quando ela abriu o zíper e caiu de boca no “bilau” do rapaz... -- Foi quando minha atenção baixou mesmo... -- E então? -- pergunta o delegado. – E então que naquele pega-pega, naquele chupa-chupa, ela tirou o “bilau” da boca, apontou o bichão na direção da minha nuca e gritou:- - Cuidado com o jato, motorista! -- Aí, eu abaixei a cabeça, bem na hora, e nem vi a cor do avião... -- Como é que eu ia saber se era a “porra do jato”, ou o “jato da porra?”, seu dotô? -- E quáquáquáquáquácáááá´ -- caíram todos na maior das gargalhadas...



Coronel Maciel.



PS:- Desculpem a brincadeira...

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