“Hoje estou triste,
pois faleceu uma pessoa que muito me inspirou -- o brigadeiro Rui Moreira Lima.
Democrata de verdade, não para inglês ver, ele nunca deixou de lutar pela democracia,
nem sob ameaça física”. Quem fala assim,
fala publicada na “Folha de São Paulo”, é “Nina Schneider”, que se diz
pesquisadora pela União Europeia na Universidade de Konstanz, na Alemanha; e “doutora”
em História pela Universidade de Essex, na Inglaterra. Estuda, entre outros
temas, as políticas de memória e reparação em países que viveram regimes
autoritários.
Democracia; eis uma
palavra, meus caríssimos ouvintes, que precisa ser muito bem definida: -- Democracia!
-- Fidel Castro é um dos que dizem que em Cuba “vive-se na mais perfeita democracia”...
-- Para mim, e para o meu barbeiro também, a morte é a única coisa
verdadeiramente democrática!
Às vezes eu duvido de
certas “verdades históricas” contidas em livros famosos contando histórias da
humanidade, mesmo que documentadas, pois se valem de testemunhos, testemunhos
muitas vezes desmoralizados até em direito processual; haja vista o que se
passa no nosso desmoralizado STF!
Folclore; historinhas que
minha mão contava sobre índios e muitas outras coisas que acontecem nas
florestas da minha Amazônia querida e que me faziam adormecer; “conversas de
botequim”; são, quantas e quantas vezes? -- muito mais verdadeiras que certas “conversas”
contidas em certos livros famosos de história. O que há de verdade, ou de
invenções, nos livros ditos sagrados? Teriam sido eles escritos com a ajuda dos
Deuses; do Espírito Santo? – Não sei; não sei. Só sei que se tudo ali escrito e
transcrito for verdade (Deus não mente!) muita gente vai padecer infinitamente
nas labaredas sulfúreas dos infernos! Eu, provavelmente! – Não tenho medo da
morte; tenho medo da eternidade, dizia o padre Antônio Vieira.
Quem sabe se “Folclore”
é muito mais “ciência”, e ciência viva; ciência de hoje; do nosso tempo, e não “invenção”
como a “História” pesquisada por certas “doutoras” em História?
Moreira Lima está
morto, e morto não sabe se defender. Quando vivo, escrevi algumas “verdades”, verdades
que muitos consideram “mentiras” sobre ele, em artigos publicados neste BLOG
pecador.
Jorge Amado, o grande
baiano Jorge Amado, comunista convicto; grande contador de histórias da “Bahia
de Todos os Santos e do Pai de Santo Jubiabá”, dizia -- pela boca de um dos
seus mais famosos personagens, figurante do seu “A Morte e a Morte de Quincas
Berro D’água” -- que quando um homem morre ele se reintegra em sua mais
autêntica respeitabilidade, “mesmo que tenha cometido loucuras em sua vida”.
Deixemos o nosso grande
“ÁS”, herói nos céus da Itália, dormir na santa paz do seu sono eterno. Todos
nós haveremos de nos encontrar, no terrível dia do “Juízo Final”!
Coronel Maciel.