quarta-feira, 28 de agosto de 2013

DOI-CODI.


Ora-ora-ora, dona Dilma! Se o Evo Morales é quem lhe dita as ordens; se é ele quem manda e desmanda neste Brasil, tão grande, tão amado e tão traído, por que não poderia ele transformar nossa Embaixada na Bolívia numa espécie de DOI-CODI, para torturar o seu arqui-inimigo, o senador  Roger Pinto Molina,  durante 455 de infindáveis meses e dias,  fazendo com que o corajoso Saboia tomasse a iniciativa de livrá-lo daquele verdadeiro sufoco? Ele, o Saboia, é quem deveria ser indicado para “chanceler” no lugar do Toinho Patriota, transferido para ocupar um delicioso cargo em Nova-York! Boca riquíssima!

Outra coisa, dona Dilma:- - Todo mundo sabe que a senhora passou uma temporada no DOI-CODI, temporada que lhe serviu de trampolim para ser hoje a nossa infeliz “Presidenta”. Esse DOI-CODI que a senhora compara com o inferno, não era nada disso, e a senhora sabe muito bem disso; sabe que para lá é que iam uns pobres coitados como a senhora, apavorados com a realidade nua e crua das guerras; para onde  iam pobres crianças arrependidas por terem sido manipuladas, traídas, seduzidas pelos líderes carismáticos muito bem treinados em Cuba; onde só iam ingênuos adolescentes criminosamente usados para “buchas de canhão” – e a senhora sabe muito bem que as esquerdas sempre precisaram de “mártires”, de estudantes mártires, úteis à propaganda das suas causas!

 Era para lá que iam inocentes úteis, “enfants terribles” que não tinham consciências do que fosse uma condição de guerra, dos riscos pessoais que uma guerra acarreta. Era para lá que iam crianças adolescentes acostumados a viver entre nuvens de maconha, drogas marxistas, perfumados charutos cubanos.  Amantes espirituais de Che-Guevara, eles viviam suas fantasiosas ações terroristas, bravuras inconsequentes, sacrifícios heróicos, que logo, logo se derretiam, desmoronavam-se ante o choque com a realidade inexorável das guerras. Realidades que lhes eram sutilmente escondidas por seus cruéis dominadores; ensinados, doutrinados a serem guerrilheiros duros, mas somente quando na frente de civis fracos e desarmados; ou de inocentes sentinelas.

Na verdade esses “filhinhos de papai” nunca foram torturados naqueles lugares pejorativamente chamados de “porões da ditadura”, dona Dilma; era o medo; era o medo, sim! -- Era o medo que bastava para se “cagarem” e soltarem as línguas, dedurando pais, mães, irmãos, amigos, companheiros, namoradas; fornecendo nomes, apelidos, planos, tudo para livrarem a própria cara, como fez o Genoíno e tantos outros que andam por aí posando de “democratas”. Os manipuladores; os autores intelectuais dos seus crimes gozavam as delícias de serem valentões sentadinhos nos “Cafés de Paris”, ou bebendo vinhos chilenos, sempre a uma cuidadosa distância das ações e dos perigos.

E pare com essa mania de mentir, denegrir, solapar as bases das nossas humilhadas, desprotegidas, mas sempre dignas Forças Armadas! E veja bem; preste muita atenção no que lhe digo e que agora estou lhe enviando, para que depois a senhora não venha me dizer que não lhe disse nada; que não fui o seu “camarada”, o lado forte do seu “Governo”.


http://www.militar.com.br/blog25800-SARGENTO-DO-EXERCITO-FAZ-PROTESTO-NA-PONTE-RIO-NITEROI#.Uh1Fq9K1Esk

E que o bom Deus lhe proteja, dona Dilma, embora a senhora não acredite nele...

Coronel Maciel.