domingo, 11 de agosto de 2013

Só os mortos não pecam!


Todo mundo sabe que mudanças radicais na política do Brasil, e por tabela em toda América Latina, só quando os americanos quiserem. Ou melhor, só quando algum presidente “macho mesmo” do Partido Republicano quiser, resolvendo dar um pé na bunda do Fidel Castro, livrando os cubanos e, também por tabela, toda a América Latina do “cativeiro” dos corruptos comunista. Enquanto isso não acontecer, teremos que engolir o sapão de quatro dedos e sua risonha criatura, até quando eles quiserem.

 Passado as nuvens negras que encobriam os céus do planalto, dona Dilma começa a subir (acredite se quiser) nas pesquisas! Logo, logo ela vai reiniciar seus passeios turísticos ao redor do mundo. Mas antes ela vai se reunir com o “negão” da Casa Branca, para lhe ensinar direitinho como ganhar votos distribuindo esmolas, bolsas-esmolas, como acontece no Brasil. Coitadinhos dos “nossos queridos irmãos do norte”; tão grandes e tão babacas!

Um senador lá de Rondônia, pego com a mão na cumbuca, está quase para ser algemado, trancafiado e cassado pelos próprios colegas senadores, alguns até muito mais corruptos que ele.  Sabem quem irá substituí-lo se tal acontecer? -- Seu querido papai! 
                           Desejo a todos um feliz “Dia dos Pais”.

Só quando alguém morre é que é capaz de penetrar nos mistérios do além! -- A morte é o princípio de tudo! Quem me diz isso é o meu velho barbeiro! Barbeiro e profeta! Todo velho é profeta; profeta, por ser velho: -- Os “vivos”, meu velho corona, nunca conseguirão penetrar nos mistérios do além. -- Nunca! Só os mortos! Por isso que os mortos sentem tanta pena de “nóis”, que ficamos por aqui, neste eterno sofrimento! Grande filósofo-escolástico-do-além, esse meu velho barbeiro!

Quem poderá desvendar os segredos do menino Marcelino que fez aquela desgraça toda? Todo avô deve pedir desculpas ao neto pelo pai que tem. – Quem mandou meus pais me colocarem no mundo, sabendo que eu seria um condenado pela doença incurável que tenho nos pulmões? -- Ora, se eu não posso viver e ser feliz como todos os meus amiguinhos, então só me resta  me vingar e acabar com todos os culpados pelos meus eternos  sofrimentos.  O mundo é um lugar horrível de se viver. Por isso eu quero morrer! Talvez pensando assim, Marcelinho tenha resolvido se tornar um perfeito “Serial Killer”.

 Mas quem sabe se tudo não é nada do que estão pensando os nossos, quem sabe? apressados peritos investigadores, e Marcelinho seja um completo inocente?  Acredito e não acredito na inocência do menino Marcelinho! Só sei que os mortos não sabem se defender.

(E só os mortos não pecam!)

Coronel Maciel.