segunda-feira, 2 de novembro de 2015

31 de Março de 64.

Lembro como se fosse hoje...
O Coronel-Aviador Miguel da Cunha Lana, Comandante do Destacamento Precursor da Escola de Aeronáutica de Pirassununga reuniu o seu efetivo para informar os avanços das Forças Libertadoras e dizer do nosso apoio à “Revolução Redentora”. Ordenou àqueles que não concordassem que saíssem de forma. Seis ou sete gatos pingados assim o fizeram; outros, os mais sonsos, os mais perigosos, os mais falsos preferiram se esconder entre os que perfilaram a favor do Brasil. E assim aconteceu no Brasil inteiro!
Entre os comunas mortos e feridos salvaram-se todos. Alguns foram cassados; outros -- dona Dilma, por exemplo --  até hoje  se dizem torturados, injustiçados. Outros, depois de dedurarem pais, irmãos, irmãs, namoradas, amigos, “companheiros”; depois de arrependidos -- cometeram suicídios. Suicídios difíceis de serem acreditados. Certamente seria mil vezes melhor se houvéssemos feito, como fez Fidel Castro: imensos Paredóns... 
 Mas todos se deram bem; e muito bem. Fizeram um grande “investimento” e hoje “deitados na cama” estão por aí, condecorados, paparicados, endeusados. Todos ricos. Presidentes, Deputados, Senadores, Juízes. Todos riquíssimos. Todos ocupando os melhores lugares no espaço.
Sei que não adianta chorar o leite derramado:- - Ai dos vencidos! -- “Água meu netinho; azeite minha vó”! Histórias dos meus tempos de criança...
Naquele dia, ganhamos a batalha e começamos a perder a guerra! Não há vitórias, sem derrotas! Perdemos, por bondade ou por burrice, ou as duas. O perdão é uma porta sempre aberta para novos crimes!  Hoje estamos aí, comandados por inimigos, que nos dizem o que somos, o que não somos, o que podemos e o que não podemos fazer.
Fidel Castro, amante espiritual das nossas alegres esquerdas,  sim! Venceu todas, e continua vencendo! Seus “Paredóns” estão sempre prontos para novas aventuras! Vence em toda América Latina. Hasteou sua bandeira bem no coração dos americanos. Vence no Brasil, hoje o seu maior tesouro. Vence na vida e vencerá na morte. Hoje, nossas Escolas, Institutos, Universidades estão abarrotadas de Professores, Mestres e Doutores fazendo a cabeça dos nossos estudantes, perpetuando desse modo “a espécie”.
“Que merda de país é este que vocês nos deixaram?” – dirão, algum dia, com todas as pedras nas mãos, os nossos filhos e netos...

Coronel Maciel.

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