Lembro como se fosse hoje...
O Coronel-Aviador Miguel
da Cunha Lana, Comandante do Destacamento Precursor da Escola de Aeronáutica de
Pirassununga reuniu o seu efetivo para informar os avanços das Forças Libertadoras
e dizer do nosso apoio à “Revolução Redentora”. Ordenou àqueles que não concordassem
que saíssem de forma. Seis ou sete gatos pingados assim o fizeram; outros, os
mais sonsos, os mais perigosos, os mais falsos preferiram se esconder entre os
que perfilaram a favor do Brasil. E assim aconteceu no Brasil inteiro!
Entre os comunas mortos
e feridos salvaram-se todos. Alguns foram cassados; outros -- dona Dilma, por
exemplo -- até hoje se dizem torturados, injustiçados. Outros,
depois de dedurarem pais, irmãos, irmãs, namoradas, amigos, “companheiros”;
depois de arrependidos -- cometeram suicídios. Suicídios difíceis de serem acreditados.
Certamente seria mil vezes melhor se houvéssemos feito, como fez Fidel Castro:
imensos Paredóns...
Mas todos se deram bem; e muito bem. Fizeram
um grande “investimento” e hoje “deitados na cama” estão por aí, condecorados,
paparicados, endeusados. Todos ricos. Presidentes, Deputados, Senadores,
Juízes. Todos riquíssimos. Todos ocupando os melhores lugares no espaço.
Sei que não adianta
chorar o leite derramado:- - Ai dos vencidos! -- “Água meu netinho; azeite
minha vó”! Histórias dos meus tempos de criança...
Naquele dia, ganhamos a
batalha e começamos a perder a guerra! Não há vitórias, sem derrotas! Perdemos,
por bondade ou por burrice, ou as duas. O perdão é uma porta sempre aberta para
novos crimes! Hoje estamos aí,
comandados por inimigos, que nos dizem o que somos, o que não somos, o que
podemos e o que não podemos fazer.
Fidel Castro, amante
espiritual das nossas alegres esquerdas, sim! Venceu todas, e continua vencendo! Seus “Paredóns”
estão sempre prontos para novas aventuras! Vence em toda América Latina. Hasteou
sua bandeira bem no coração dos americanos. Vence no Brasil, hoje o seu maior
tesouro. Vence na vida e vencerá na morte. Hoje, nossas Escolas, Institutos,
Universidades estão abarrotadas de Professores, Mestres e Doutores fazendo a
cabeça dos nossos estudantes, perpetuando desse modo “a espécie”.
“Que merda de país é
este que vocês nos deixaram?” – dirão, algum dia, com todas as pedras nas mãos,
os nossos filhos e netos...
Coronel Maciel.
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