“Mulher revoltada com
tudo e contudo não sabe o que quer/ Tu
me condenas porque te troquei por outra
mulher/ o teu despeito/ a tua revolta é me ver pela rua/ com outra mulher/
beijando outra boca que outrora foi tua...”. Música das mais antigas, das mais “Bregas”,
que só aqueles “mais antigos” ainda se lembram.
Porra, coronel, você só
fala em política; para com isso!-- “Tu vives” metendo o pau na coitada da dona
Dilma Revoltada! “Se manca”, porra! Lembre-se que se o Brasil é hoje essa
verdadeira esculhambação; essa verdadeira “zona do alto meretrício”, é tudo culpa
de vocês; dos militares; tudo herança dos “anos de chumbo”!
Surpreso -- “Baixo a
cabeça e não digo: calado fiquei, porque sei que tu és mulher revoltada”, como
dizia Silvinho de Arcoverde, alto sertão
Pernambucano!
Só aqueles “mais
antigos” sabem sentir saudades daqueles velhos tempos “ditatoriais”, quando ”éramos
felizes e não sabíamos”; só nós podemos realmente avaliar a diferença, o abismo
que há, entre o céu daqueles tempos e o inferno desses “novos tempos”.
“Taí a democracia que
vocês queriam” -- dizia aquele locutor daquela Paraíba, pequenina e boa: -- “O
homem de bem sofrendo, pagando imposto, enchendo o rabo de bandido e o bandido
arrotando. – Isto é o Brasil virado no diabo!” – “Já se passaram mais de 50
anos que o Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco tomou conta dessa porra!
Meteu o pau! Meteu o cacete em comunista vagabundo agitador! Naquele tempo o
Brasil funcionava! E funcionava bonito! – Você podia dormir na rua, de bunda
pra cima, ensaboado, com relógio de ouro no pulso, que ninguém encostava! –
Hoje, não! Hoje você dorme trancado em casa, arrombam tua casa e ainda comem tua
mulher! -- Por quê? -- Porque não tem ordem nessa porra! -- Quem tá mandando no
Brasil é corrupto, é ladrão, é cabra safado da pior qualidade! É este o Brasil
que vocês queriam! Um Brasil Desmoralizado! D-e-s-m-o-r-a-l-i-z-a-d-o”.
É verdade! É melhor
mesmo eu parar. Chega de saudosismo. Chega de sentimentalismo! Hoje é domingo!
Vou pegar minha viola e sair por aí, lembrando a “Letra” do velho Silvinho:- -Tu
vives me caluniando contando mentiras/Dizendo pra uns e pra outros que eu não
sou ninguém/ que não tenho moral/ eu ouço tudo baixo a cabeça e não digo nada/
calado fiquei/ porque sei que és “Mulher Revoltada”.
Coronel Maciel.
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