Lembro como se fosse
hoje! Eu, “Caboclo Amazônida, navegador dos Igarapés e driblador de CB's”, como
bem o disse o nosso grande Brigadeiro Carlos Oscar, “Caboclo Guerreiro dos
Pampas Gaúchos”! Eu, Cadete do Ar do
Segundo Ano do Curso de Formação de Oficiais Aviadores, em busca de um lugar ao
sol, sempre temeroso de ser “desligado” e voltar de cabeça baixa pra minha rua
de terra batida na minha querida Belém do Pará, onde eu era o “Rei da Rua”, o “Número
Um”, o futuro “Piloto da FAB”, -- quando menos esperava, Jânio renunciou! --
Foi um verdadeiro “Pega pra Capar”. Quantas horas de sono perdidos, horas de
prontidão, rondando o prédio do Corpo de Cadetes, armado e sem saber pra que
lado atirar.
Os boatos voavam; uns
diziam que Jânio, com a cuca cheia de generosas doses de seu uísque preferido, jogou
todas as fichas numa jogada perigosa, perdeu. Seus “amigos de outrora” logo
colocaram outro em seu lugar. Dizem que Jânio deu aquele salto no escuro
pensando voltar nos braços do povo, e tornar-se o presidente “Força Total” para
lutar contra o que ele chamava de “Forças Ocultas” que não o deixavam governar.
Não sei. Só sei que seu “tresloucado” ato gerou efeitos que se prolongam até
hoje.
E se dona Dilma, cruel
guerrilheira, depois de tantas asneiras; depois de afundar a Petrobrás; hoje mais
perdida que cego em briga de foice no escuro; sem saber o que fazer diante de
tantas manifestações de horror ao seu desgoverno, resolver também renunciar,
hein? E, ao renunciar resolver também
“abrir o bico” e dizer todos os seus temidos “segredos”? Dizer tudo o que sabe?
E ao lado de todos os “quatro estrelas” das combalidas Forças Armadas; ao lado
de milhares de soldados armados do MST; ao lado do Maduro da Venezuela; ao lado
do Fidel Castro em sua cadeira de rodas, proferir as palavras derradeiras do
seu Juízo Final: -- Toma, Lula, que o filho é teu, hein?
Coronel Maciel.
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