quinta-feira, 9 de maio de 2019

NÃO CUSTA NADA LEMBRAR.


A primeira vez que vi alguém me falar sobre “Comunismo” foi no dia 27 de novembro de 1957, quando o nosso Comandante, o Brigadeiro Sinval de Castro e Silva Filho reuniu todos os alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, para nos contar os horrores vividos durante a madrugada da Intentona Comunista de 1935. -“Eu estava lá”, nos dizia emocionado o velho Comandante. Muitos me odeiam, têm “raivinha” de mim em razão dos meus artigos; chamam-me de quadradão; reacionário. Ora, se ser anticomunista é ser reacionário, então sou um “reaça”. Mas não sou “reaça” tipo aqueles que veem comunistas em todos os lugares, até debaixo d’água; não. Tenho até amigos comunistas; são comunistas sentimentais, idealistas; não comunistas assassinos tipo Fidel Castro e alguns dos seus filhotes que tomaram conta do Brasil. Não. Não sou “automaticamente” anticomunista; não! Não sou tão burro nem tão quadrado assim. Mas quando vejo tantos irmãos cubanos que foram e continuam sendo fuzilados nos Paredóns cubanos; quando vejo o Che-Guevara fuzilando de uma “porrada só” mais de 600 cubanos; ou quando, lá nos montes Urais da Rússia, na madrugada de 17 de julho de 1918, um comissário comunista mandou reunir rapidamente toda a família real e, falando para o Czar, lê a sentença de morte, que teve o chamegão do próprio Lênin. O ex-soberano mal teve tempo de perguntar: - - “O quê? ”, quando o pelotão de fuzilamento começou a atirar. Minutos depois estavam mortos numa poça de sangue Nicolau II, sua mulher, Aleksandra, o herdeiro do trono Aleksei, suas irmãs Olga, Tatiana, Marie e Anastásia. Morreram também um médico, três serviçais e um cachorro da família. Mas as meninas continuavam vivas; as balas ricochetearam em suas roupas. Os assassinos tiveram que acabar o serviço com baionetas! Não custa nada lembrar que a história costuma se repetir. Se em 35 eles nos enganaram, a culpa foi deles; se eles voltarem a nos enganar, então a culpa será nossa.
Coronel Maciel.


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