quarta-feira, 29 de maio de 2019

O MAIOR ABRAÇO DO MUNDO!



Nossa, nunca tinha ouvido falar nesse cantor, o GD, coitado, manda me dizer o Spíndola; pra você ver, seu velho piloto “hangarado”, como nós vivemos por fora de tudo por aqui; mas não me venha agora culpar o piloto, nem botar a culpa no avião, que, apesar de velho, estava legal, embora fazendo um  voo ilegal, como  “Taxi Aéreo”, embora isso, na minha santa  ignorância, não tenha nada a ver com o acidente; quantos e quantos pilotos, amigos teus, que, indisciplinados como você, davam  rasantes por cima das cabeças das namoradinhas, hein? Quantos outros apesar de “bracinhos”, voando os melhores aviões; alguns até “caçadores”, quando, num vacilo qualquer, acabam morrendo? Por exemplo: você pode fazer dez mil pousos “manteigas”, aqueles que os passageiros batem palmas com vontade, dando vivas ao comandante, mas, no primeiro vacilo, varam a pista, matando todos os passageiros, como aquele avião da TAM. Por isso que agora eu peço e te digo:-- Lembrem-se, ó ninfas, em tuas orações, das barbaridades que fizestes pilotando os aviões da tua querida Força Aérea, os quais, na maior sorte, nunca arranhastes nenhum deles,  e  fostes até apelidado pelo teu amigo, o Camarão, de “Fura Bola”, tantas foram as leãozadas que fazias; e, mesmo quando  na “reserva”, voando  num “Bandeirante”, decolavas diariamente de Recife para Natal como avião tão “abarrotado” de SEDEX, Jornais e revistas, que era preciso primeiramente você entrar no avião, pois era impossível fazê-lo, com o avião totalmente carregado; aliás, lembra daquele teu último voo, quando, em cima de João Pessoa, uma das turbinas pegou fogo, voando de baixo de chuvas, trovoadas e relâmpagos, num instrumento pesado, o teu “copila” desmaiou dizendo que ia morrer, e “bolastes” um procedimento de descida, como se estivesses em Natal, e, na maior sorte do mundo, numa final curtíssima, conseguistes  ver a pista, e efetuastes teu último “pouso manteiga”, e o coitado do teu copila, quem sabe até envergonhado, pedia para você “lhe dar uma porrada”, e você, em vez de porrada, lhe deu o maior abraço do mundo! 
Coronel Maciel. 

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