terça-feira, 6 de agosto de 2019

COISAS DE DOIDO.


E aí eu comecei a cometer loucuras...
Minha avó, e muitos lá de casa, onde todos eram “católicos praticantes” -- todos não; todos menos eu -- queriam que eu fosse ser padre; já pensaram? Bem; o meu nome ajudava: José Agostinho, nome mais p’ra padre, do que para coronel. Para um colega meu de turma, muito amigo meu, Felicíssimo é o seu nome, eu dizia brincando: -- Com esse nome você nunca vai chegar a Brigadeiro; ele: -- E com o teu “José Agostinho”, e caíamos na maior das gargalhadas; assim como, e me apresso logo a dizer que estou brincando, qualquer Cadete do Ar que tivesse um nome “estrangeirado”, era automaticamente mandado fazer o Curso de Caça. Outra coisa que não se discute é se o fulano é ou não é louco, maluco, ou doido varrido. Esse cara que deu uma facada na barriga do Bolsonaro, é ou não é maluco? E esses “caras” do STF, são ou não são?  O meu amigo “Trump” -- em quem eu “votei”, e sei que tem muita gente por aqui que nunca votaria nele, preferindo o Obama, amigão do Lula, ambos malucos – anda dizendo que esses tiroteios, com não sei quantas mortes, lá nos seus Estados Unidos, é coisa de loucos e suas loucuras. O meu amigo Brigadeiro Camarão, me chamava de “Fura Bolo”, só por causa das “loucuras” que eu fazia, pilotando os meus loucos T6’s, por entre as montanhas azuis que cercam a minha querida e inesquecível Escola Preparatória de Cadetes do Ar.
Coronel Maciel.

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