quarta-feira, 21 de agosto de 2019

MEUS ANJOS DA GUARDA.


Meus “bracinhos” anjos da guarda.
Quando menino, lá na minha e doce e morena e quente e úmida Belém do Pará, queriam que fosse ser padre; mas, graças aos meus “bracinhos” anjos da guarda, dei motor,  arremeti, conseguindo me salvar; cheguei ao cúmulo de ajudar missas; e missas em “Latim”, como naqueles velhos tempos; mas, na doce esperança de ir algum dia morar junto com as anjas lá do céu -- brancas ou pretas ou magrinhas ou gordinhas ou baixinhas ou gigantes -- continuei a ler os chamados livros sagrados; do Alcorão, dos perigosos muçulmanos; à Bíblia, dos bons e amados católicos; “p’ra mim”, todos eles, uma espécie de “Alice no País das Maravilhas”. Ouço, agora, o nosso bom comunista, e me apresso a perguntar: há “bons comunistas” neste mundo de Deus? -- o Jorge Amado, na voz de “Pé de Vento”, um dos seus pecadores baianos, me dizendo que tinha “ouvido falar” na existência de homens capazes de passar até uma semana, “sem mulher”; mas que não acreditava; imaginem, os meus bons e amados ouvintes, então um Bispo, um Papa, um Cardeal, que conseguem passar vidas inteiras..
Coronel Maciel.

Nenhum comentário: