Eu, atendendo à pedidos
de parentes e amigos, havia prometido a mim mesmo não usar mais de palavrões,
muito menos falar de Sexo Explícito e outras imoralidades por aí, deixando isso
para escritores consagrados, alguns ocupantes de vetustas cadeiras de “Academias
de Letras”; porém hoje peço-lhes desculpas, mas não resisti ao ler um artigo na
Ingênua e Inocente Folha de São Paulo, quando uma tal de “Dolores” pergunta aos
seus leitores e leitoras -- “Quem não gosta de um pau grande”? -- Égua siri,
pensei com os meus pálidos “botões”, e me lembrei logo daquele caso que lhes
contei, naqueles “quandos” quando eu ainda usava palavrões, quando, após uma sangrenta
briga havida num Bar na beira do Rio que banha a minha linda e querida cidade
de Abaetetuba, lá no meu Estadão do Pará; Bar que também servia, nas horas
vagas, de “Instituto de Medicina legal”, quando um “Especialista” examinava o
corpo de um “caboco” recentemente assassinado, conhecido apenas como José das Chagas Cabrito,
quando eis que descobre, perplexo, que o mesmo tinha o maior cacete do mundo;
um pênis jamais visto ou imaginado! – “Desculpe-me, senhor Chagas”: -- Mas não
posso mandá-lo para o crematório ao lado dessa coisa tão enorme; isso tem que
ser conservado para estudos científicos; usando então de um afiado terçado, remove
o pênis do coitado e guarda-o cuidadosamente num enorme frasco de vidro e vai
correndo pra casa, mostrar aquela preciosidade à sua querida esposa e eterna namorada:
- - Tenho algo surpreendente para lhe mostrar, minha querida; algo que você
jamais viu e jamais veria se eu não viesse correndo lhe mostrar; abre então o frasco e ela, ao ver aquela coisa enorme,
grita, louca; grita desesperada: -- Valha-me minha querida Nossa Senhora Rainha
de Nazaré! – O Chaguinha morreu...
Coronel Maciel.
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