Estou mais por fora que
“umbigo de vedete”, como se dizia antigamente. Ver o umbigo de uma vedete,
mesmo nas inocentes páginas das revistas daquelas inesquecíveis tempos;
naqueles meus inesquecíveis tempos de criança, era o máximo! Era motivo para
grandes “homenagens”... E as pernas da Marta Rocha, hein? – Ave Maria!
Hoje nem tanto; hoje as meninas, cada qual a
mais linda, aparecem “nuas” nas novelas da Globo e esses meninos de agora não estão “nem aí”... Antigamente, não!
– Antigamente, ao término de um bom samba-canção, de um bolero, depois de dançar
agarradinho com sua namorada, os rapazes saiam, despistando, com a mão
(esquerda) no bolso...
Se digo isso, que estou
por fora, é porque eu nunca tinha ouvido falar nesse tal “Chorão”; este, cuja
morte está sendo mais badalada que a morte do Hugo Chaves. Como vocês sabem, eu
gosto de tocar nas cordas do meu violão; gosto de acompanhar “chorinhos”, gosto
muito das músicas do Nelson Cavaquinho e outros grandes músicos. Mas não gosto
nada de “pagodes”, nem dessas músicas do tal Chorão, músicas que conseguem
levar esses e essas “mauricinhas” ao delírio e às drogas também. Não vou agora
tripudiar em cima no cadáver do “Chorão”; sei o sofrimento, sei o suplício que
é ser viciado. Não sou nenhum santinho; já bebi, e muito. Mas nunca me
considerei um “alcoólatra”, um cachaceiro de marca maior como o Lula, mas sim
um “beberrão”: traçava todas... Hoje eu não bebo mais; mas não me tornei um
crente, um desses crentes que vivem com Bíblias nas mãos “enchendo o saco” dos
cristãos para “parar de beber”... De trepar, nem pensar...
Outra coisa que eu não
consigo entender é essa confusão na votação desse tal “orçamento”. Mas consigo
imaginar (as almas dos poetas, dos seresteiros, dos amantes, dos pilotos são
feitas só de imaginações... rsrsr...); é mais ou menos assim: é dona Dilma, a
guerrilheira, querendo tudo para “torrar” nas suas demagógicas bolsa-esmolas
eleitoreiras. – Torrar todo o nosso suado dinheirinho com as famigeradas obras
do PAC, obras que só servem para enganar os PATOS (desculpem o trocadilho); e do
outro lado deputados e senadores querendo tudo para quitar débitos com
seus patrocinadores; com as “empreiteiras”; com as construtoras de estradas e
obras inacabadas e embolsar seus dez, vinte ou trinta por cento...
Mas, coronel - sussurra
nos meus ouvidos o meu anjo Gabriel - essas safadezas não são de hoje não; elas
acontecem desde os tempos de Jesus Cristo, que foi vendido por trinta
dinheiros. Desde os tempos de Adão que preferiu comer a fruta da doce Eva,
perdendo pra todos nós o tão sonhado paraíso... Veja a briga de foice no escuro
que é a luta para se chegar às estrelas; para se chegar a Brigadeiro; é cobra
engolindo cobra... kkkkkkk.
Coronel Maciel.