Dogmas: coisas difíceis
de acreditar; milagres, mais ainda! Não sou
ateu; acredito em alguma coisa; só não sei em quê. Felizes os que já abrigam
essa coisa tão rica nos seus corações! Cardeais repetem aos oitenta anos as
mesmas coisas que repetiam quando crianças, nos seminários. Faço parte da turma
que acha o “absoluto” inacessível à inteligência dos homens: os agnósticos.
Pergunta de prova:
Seriam os “ateus” mais éticos que muitos daqueles que acreditam em todos esses
deuses e deusas e outras das mais de mil e tantas divindades existentes por
aí? Admiro aqueles que acreditam, sem
pestanejar, em tudo o que a Bíblia diz. O meu barbeiro, por exemplo: ele acredita
que Deus condescendeu em descer das suas alturas, para ajudar os homens a fazer
literatura aqui na terra. Embora eu não comungue com eles, tenho por eles o
mais profundo respeito. Cada qual que tenha seus questionamentos religiosos e
filosóficos, que devem ser respeitados!
Assim como há aqueles que
não conseguem viver sem seus líderes; sem seus “gurus” políticos; são aqueles
que adoram ser enganados. Os venezuelanos, por exemplo. (Os brasileirinhos
também!) -- Vocês sabiam que naquele cortejo fúnebre pelas ruas de Caracas o
ataúde que deveria conter os restos mortais do Hugo Chaves estava vazio?
Países considerados
“primeiro mundo” também já tiveram seus falsos líderes: a Alemanha de Hitler; a
Itália, de Mussolini; a Rússia, de Stalin... Na analfabeta América Latina é onde eles
conseguem melhor sobreviver: Hugo Chaves, Fidel Castro, Lula, o bispo tarado
Lugo do Paraguai, a Dilma Rousseff, só para citar alguns maus exemplos...
Quanto mais analfabeto
um povo, mais falsos líderes. Tanto os
religiosos, como os políticos. Queres ficar rico? -- Entra na política! --
Muito mais rico? -- Sê um pastor!
O comunismo acabou na Europa; mas sobrevive na
América Latina. No Brasil são os comunistas tupiniquins. Muitos já morreram,
mas querem ressuscitá-los: Brizola, Mário Covas, Julião, Alencar Furtado,
Almino Afonso, Ivete Vargas, entre outros cassados pelos atos institucionais
baixados pelos bravos generais. Ainda bem que o Comandante do Exército negou
tropas para homenageá-los. Aliás, caríssimos ouvintes, eu gostaria muito de
saber quem solicitou representação militar para essa solenidade e se a
solicitação foi feita diretamente à risonha presidenta, pois somente um “Quatro
Estrelas Muito Macho e de Culhões Roxos” seria capaz de tanto: -- Cagar mole para ordens da guerrilheira...
Coronel
Maciel.