Lula,
seu grande filho da puta, o teu dia está chegando! -- O teu e o da tua “Gata
Roubalheira”. -- Corram, seus filhos de uma égua – que eu já vejo lá longe a “Ira
de Lampião!” -- Fiquem somente os soldados, o sargento, e o capitão. Fico eu
também que sou cego e não sei de claridade. Se Lampião me matar, mata somente a
metade, que a outra já levou Deus, por sua agreste vontade -- como dizia em
seus sinistros lindos versos, o grande pernambucano,
o poeta Carlos Pena Filho!
Mas
vocês também não mataram? Vocês também não praticaram crimes durante a “ditadura”,
dirá dona Dilma, a santinha de pau oco. – Crimes, dona Dilma? – Que crimes? O
de matar ratos de esgotos, bandidos da pior espécie, que estariam hoje
comandando pelotões de fuzilamentos no imenso “paredón” que seria transformado
o Brasil, se esses guerrilheiros não estivessem hoje se retorcendo nas
sulfúreas profundezas dos infernos? -- Isso é crime, Dona Dilma? Bandido bom é bandido morto, já dizia o Rei
Salomão.
Mas,
coronel, vocês também não derramaram o sangue de tanta gente por aí? – Mas não o sangue de jovens sentinelas, como
o do soldado Mário Kosel Filho. Não o sangue de desarmados pais de famílias,
nas guerrilhas urbanas. Não o sangue do capitão do exército americano Charles
Rodney Chandler assassinado a sangue-frio, diante dos olhos da esposa e dos filhos,
que até hoje perguntam inutilmente: -- Por que mataram meu pai?
Coronel Maciel.
Um comentário:
Cel Maciel muito bom texto meus parabéns F.alves
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