quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

O que será que será?


Coitadinha da Ramona Rodriguez, “médica” cubana desiludida, triste e enganada: se ficar o bicho pega; se correr o bicho come. Se voltar para os braços do Fidel, corre o risco de ser fuzilada; se ficar por aqui, seus entes mais queridos correm o risco de também serem fuzilados nos paredóns cubanos! Triste sorte, triste sina...

Por onde andará a corajosa  blogueira Yoani Sánchez, mui digna representante do sofrido povo cubano! Tão diferente que ela é da dona Dilma, ficha suja e indigna presidente do Brasil. -- Não fosse a pronta intervenção de uns poucos generais, ela estaria hoje comandando pelotões de fuzilamentos no Brasil, à semelhança do que acontece ainda hoje em Cuba, dona Yoani.

 Quando a Yoani esteve no Brasil, eu esperava que os nossos generais tivessem coragem de convidá-la para fazer palestras aos nossos jovens cadetes, contando os horrores sofridos pelos cubanos nas sanguinárias mãos do Fidel Castro. Mas qual o que, dona Yoani; coragem não é como preguiça, que todo mundo tem...

Por onde andará o Chico Buarque, hein? Quisera eu ter um pouco só da sua veia, tão irônica, quanto poética, para compor musiquinhas iguais àquelas que ele fazia, metendo o pau na “ditadura”, ditadura que lhe serviu de escada para hoje ser um feliz brasileirinho vivendo rico e bêbado pelos cafés de Paris. Ditadura que também serviu para a felicidade de tantos “intelectuais” que hoje vivem nababescamente com as chamadas “bolsas-ditadura”, como, só para citar um exemplo, vive o hoje “imortal” Carlos Heitor Cony.

Quisera eu ter a veia poética do Chico Buarque; mas vejo que suas irônicas composições servem muito bem para hoje ironizar a mais cruel das ditaduras, hoje imperando no Brasil; a ditadura comprada com milhões de votos das famigeradas bolsas-esmolas. Ouçam, e me digam se não tenho razões...

 “O que será, que será?

 Que andam suspirando pelas alcovas

 Que andam sussurrando em versos e trovas

 Que andam combinando no breu das tocas

 Que anda nas cabeças anda nas bocas

 Que andam acendendo velas nos becos

 Que estão falando alto pelos botecos

 E gritam nos mercados que com certeza

 Está na natureza

 Será, que será?

 O que não tem certeza nem nunca terá

 O que não tem conserto nem nunca terá

 O que não tem tamanho...

 

O que será, que será?

 Que vive nas idéias desses amantes

 Que cantam os poetas mais delirantes

 Que juram os profetas embriagados

 Que está na romaria dos mutilados

 Que está na fantasia dos infelizes

 Que está no dia a dia das meretrizes

 No plano dos bandidos dos desvalidos

 Em todos os sentidos...

 

Será, que será?

 O que não tem decência nem nunca terá

 O que não tem censura nem nunca terá

 O que não faz sentido...

 

O que será, que será?

 Que todos os avisos não vão evitar

 Por que todos os risos vão desafiar

 Por que todos os sinos irão repicar

 Por que todos os hinos irão consagrar

 E todos os meninos vão desembestar

 E todos os destinos irão se encontrar

 E mesmo o Padre Eterno que nunca foi lá

 Olhando aquele inferno vai abençoar

 O que não tem governo nem nunca terá

 O que não tem vergonha nem nunca terá

 O que não tem juízo.”

Coronel Maciel.

 

 

2 comentários:

Prof. Irapuan Teixeira disse...

Excelente comentário Coronel Maciel (Coronel de verdade e não esses blogueiros apelidados que vivem puxando o saco de partidos políticos para terem sucesso na internet). Enfim, meu Coronel, esse comentário merece reprodução e o farei no meu Blog VISÃO POLÍTICA: www.camaradosdeputados.blogspot.com Um grande abraço.

Coronel Maciel. disse...

Meus artigos voarão cada vez mais alto, meu caro Professor, nas asas do seu corajoso BLOG! Um grande e fraternal abraço.