domingo, 31 de maio de 2020

"ALEA JACTA EST"



Outra coisa que eu acho frescura é essa conversa mole de ficarem dizendo por aí que os militares de hoje são mais disciplinados do que nós, os de 64; que são mais “democráticos”; que os Generais de hoje devem ficar quietinhos, na sombra e água fresca, observando de longe o circo pegar fogo, enquanto eles, esses “vagabundos” que tomaram conta do Brasil, façam a merda que quiserem. Negativo! Na próxima “Redentora” que já se aproxima os novos militares, herdeiros do sangue e da honra daqueles velhos Generais, devem, em vez de ficarem fazendo como nós fizemos: construindo as maiores hidroelétricas do mudo; grandes pontes, como a Rio--Niterói; a EMBRAER e outros “coisinhas” por aí, deverão construir enormes “Paredóns”, proporcionais aos até hoje existentes em Cubam, razão da ditadura Cubana estar também até hoje em pleno funcionamento, enquanto que nós, velhos militares de 64, estamos sendo esculhambados, sacaneados, roubados, ofendidos, emputecidos, alguns até mesmo  passando fome e sem ter onde morar. Chega, porra! -- Chega de humilhações; chega de frescuras; a história não fala covardes; devemos botar mesmo pra quebrar; chutando jacas; feitos cão chupando mangas. “Alea jacta est”, já dizia um Cabo-Velho, manutenção de pista, nos meus tempos de B-26 em Natal.
Coronel Maciel.

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