Assim na terra como no
céu.
Cada qual que cuide do
seu enterro; impossível não há, já dizia Jorge Amado, na voz de “Quincas Berro D’água”.
Shakespeare também dizia que na época mais gloriosa da Alta Roma, pouco antes
de cair o grande Júlio, também de “facadas”, chuviscou sangue em Roma; os
cadáveres saiam dos sepulcros gemendo pelas ruas, evolvidos em seus lençóis; a
lua, esse úmido astro que tem força no reino de Netuno, padeceu de eclipses nos
fins daqueles dias. Não sei. Dizem também que a temperatura do núcleo da bomba
lançada pelo coronel Paul Tibbets, piloto da B-29 que lançou a bomba, era de
cinquenta milhões de graus centigrados; nossa! Dizem também que dos oitenta mil
japoneses que morreram “na hora”, muitos foram “vaporizados”, e que nem suas
almas conseguiram escapar das labaredas daquele inferno que virou Hiroxima, ”meu
amor”. Estão dizendo agora que esse vírus lançado pelos chineses em cima das
nossas cabeças já matou mais de trezentos mil, sendo que muitos desses eram
inocentes brasileirinhos, coitados, que não sabem onde nem quando vão ser
enterrados. Dizem que os americanos gastaram mais de dois bilhões de dólares,
que na época era muito dinheiro, para fabricar as duas, hoje consideradas “bombinhas’,
lançadas sobre o Japão, terminando com a Segunda Mundial; quantos bilhões de
dólares serão necessários para fabricar, “se for possível”, uma vacina que
acabe com essa Terceira Mundial, que está sendo vencida pelos malditos
comunistas chineses.
Coronel Maciel.
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