Ao lembrar as filhas do
“General Gurjão”, coitado do General, inocentes namoradinhas dos nossos tempos
de menino, lá na minha doce cidade morena Belém do Pará, com seu clima “quente
e úmido”, sempre prontos para o amor, foi que me lembrei do “meu amigo”, o Gabriel
Garcia Marques, Nobel de Literatura, que escreveu o livro mais quente e sensual
do mundo; um livro de poucas páginas; um livro como eu gosto de ler: “Memórias
de Minhas Putas Tristes”. Paidégua de livro! Principalmente para quem já está
na “Final Curta”, como muitos de nós outros: -- Com tudo em baixo. Um livro que
relata a história de um cara também “Reformado”; um cara que sempre foi medíocre
na vida; que sempre viveu sem grandes realizações; um velho, como dizia o “Shakespeare”,
feito da mesma substância de que são feitos os sonhos. Gabriel nos relata o encontro de um assim; que
no dia em que completou 90 anos pede a uma cafetina que lhe arranje uma “menina
que fosse jovem e virgem”, quando então descobre duas coisas que se encontram,
que se perseguem, que atormentam uma grande maioria de homens: -- A impotência
e o encontro com um grande amor! Garcia dá um enfoque muito seu para essa
história, que é a história de um grande amor, platônico. Me apresso em dizer
que não o recomendo àqueles conhecidos “carolas” das nossas santas e amadas
Igrejas. Vou ficando por aqui lembrando aos mais “idosos” que corram e venham
“viver” aqui em Natal enquanto é tempo; enquanto o “vírus” não chega, e onde
ainda se pode comer camarões na brasa e lagostas grelhadas, acompanhadas das
mais lindas louras geladas: frias, mas gostosas.
Coronel Maciel.
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