segunda-feira, 18 de maio de 2020

AS FILHAS DO GENERAL.



Ao lembrar as filhas do “General Gurjão”, coitado do General, inocentes namoradinhas dos nossos tempos de menino, lá na minha doce cidade morena Belém do Pará, com seu clima “quente e úmido”, sempre prontos para o amor, foi que me lembrei do “meu amigo”, o Gabriel Garcia Marques, Nobel de Literatura, que escreveu o livro mais quente e sensual do mundo; um livro de poucas páginas; um livro como eu gosto de ler: “Memórias de Minhas Putas Tristes”. Paidégua de livro! Principalmente para quem já está na “Final Curta”, como muitos de nós outros: -- Com tudo em baixo. Um livro que relata a história de um cara também “Reformado”; um cara que sempre foi medíocre na vida; que sempre viveu sem grandes realizações; um velho, como dizia o “Shakespeare”, feito da mesma substância de que são feitos os sonhos.  Gabriel nos relata o encontro de um assim; que no dia em que completou 90 anos pede a uma cafetina que lhe arranje uma “menina que fosse jovem e virgem”, quando então descobre duas coisas que se encontram, que se perseguem, que atormentam uma grande maioria de homens: -- A impotência e o encontro com um grande amor! Garcia dá um enfoque muito seu para essa história, que é a história de um grande amor, platônico. Me apresso em dizer que não o recomendo àqueles conhecidos “carolas” das nossas santas e amadas Igrejas. Vou ficando por aqui lembrando aos mais “idosos” que corram e venham “viver” aqui em Natal enquanto é tempo; enquanto o “vírus” não chega, e onde ainda se pode comer camarões na brasa e lagostas grelhadas, acompanhadas das mais lindas louras geladas: frias, mas gostosas.
Coronel Maciel.

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