Nunca havia visto minha
querida Comandante-em-Chefe quase a estalar de raiva! – Que vaia! E não foi só
o “Mané Garrincha” que vaiou, não! Foi o Brasil inteiro! Foi a maior vaia do
mundo! Vaia ouvida até no Japão! Há duas semanas ela sofrera outra grande vaia
por parte de agricultores e pecuaristas em Campo Grande! – Mas não foi só para
a senhora não, dona Dilma! Foi vaia extensiva
a todos os seus “cupinchas”; a todos os da sua laia! A todos os seus puxa-saco!
Todos!
Oh, coronel, quem me dera
voltar àqueles tempos de guerrilheira! -- Voltar a ser o que era; seria então
mil vezes mais bandida do que fui! Mais assassina! Seriam criados enormes “paredóns”!
Proporcionais aos criados em Cuba! – Assassinado
estaria o embaixador americano; mais jovens sentinelas seriam assassinados! E
hoje não estaria eu com essa cara de vaca atolada! E puta; muito puta da vida! – Tenha calma, dona Dilma! -- A vida é mesmo
assim; maior o coqueiro, maior o tombo do coco.
“A vassoura do seu
Palácio Encantado ontem falava assim pra dona Dilma: -- Antes, quando na
floresta, eu me achava tão grande, tão esbelta, tão firme e tão forte que nunca
imaginava ser hoje a merda de uma vassoura... Sempre me imaginava sendo uma
árvore grande, enorme, muito importante, sempre maior que as outras... – Todas
as “árvores” acabam assim, disse-lhe a vassoura. -- Todas vão acabar sendo vassouras,
palitos de fósforos, de dentes... Todas vão acabar varrendo chão! Levando
vaias...”.
Mas fique fria, dona Dilma!
Uma grande vaia, um grande bofetão ensina mais que todas as escolas do mundo
reunidas! Ajusta o senso de responsabilidade; ajusta o senso de justiça; ensina
o momento exato; a conveniência; ensina a não ficar perdoando dívidas, fazendo
média com o nosso suado dinheirinho, bajulando os nossos devedores, nem ficar enviando
bilhões de dólares, financiando as farras do Fidel Castro.
Mas fique fria, dona
Dilma, que eu conheço muito bem o meu eleitorado! E, caso a senhora sinta que
perdeu as esperanças de se tornar nossa eterna presidente, está aí o Lula na
boca de espera! E os milhões e milhões de brasileirinhos, analfabetos
brasileirinhos usuários de bolsas-esmolas, bolsas que só servem para aumentar
os usuários de todos os tipos de drogas, estão aí prontos a colocar novamente o
vadio na presidência da república!
Fique fria, dona Dilma!
Que as pazes se fazem como as guerras: bem depressa. Cada povinho tem o governo
que merece!
Coronel Maciel.