Sei muito bem que não
entendo nada de economia. “Não deve ir o sapateiro além dos sapatos”. -- Alta
filosofia! Entendo, sim, um pouco de aviação; nas minhas mais de 12 mil horas
de voo, pilotando desde os mais antigos, aos mais românticos, aos mais novos e
sofisticados, nunca arranhei nenhum dos meus saudosos aviões! -- Nunca! -- Mas
nunca hei de saber se foi muita sorte, ou muita perícia do “degas” aqui. Com
certeza muita sorte! Mas sempre os
tratei com muito amor e carinho; com muito cuidado, com muita “finesse”. Tratados assim, eles nunca nos enganam...
Mas, mesmo sem ser
entender nada de economia, fico preocupado com o “rebaixamento” de alguns
bancos do Brasil, inclusive o “Banco do Brasil”, e fico a me lembrar do que
aconteceu na época do Color de Melo, quando simplesmente zeraram nossas contas
bancárias! Afirmam os organismos internacionais que o Brasil está gastando de mais
e produzindo de menos. E para evitar constrangimentos, dona Dilma mandou proibir
que se tornem públicos os gastos
nababescos nos seus “turismos internacionais”, bem à moda do seu criador.
Também não entendo nada
de política. Principalmente de política no Brasil. Não nos ensinaram essa
verdadeira “arte” nas Escolas Militares. Não nos ensinaram a ter “jogo de
cintura”; não nos ensinaram os caminhos tortuosos da malandragem; da corrupção.
(Lembro que aqueles velhos generais de 64 foram os únicos presidentes que
entraram pobres e saíram pobres do governo.)
Mas, para se chegar a
general, a brigadeiro, a almirante, há que se ter um pouco de noção, entender,
nem que seja um “culhonésimo” de política brasileira! Saber qual a gangue que
realmente manda no Brasil: se a gangue instalada no Palácio Encantado da dona
Dilma; se a gangue que se instalou no Poder Legislativo; se a gangue que se
instalou no Poder Judiciário; no Supremo Tribunal Federal, hoje tão
desmoralizado, humilhado, ofendido, com seus ministros escolhidos a dedo pelo eterno
presidente Lula, o vadio!
Ora, se os nossos líderes militares não
conseguem ver, não conseguem enxergar um palmo além das suas espadas, não será
surpreendente se um cabo, um “cabo cerra-fila”, aquele que fica na retaguarda
do pelotão para evitar a deserção de algum covarde, assuma o comando desse
desgovernado -- e já quase entrando em parafuso chato -- avião chamado Brasil!
-- Lembrem-se, comandantes, daquele “cabo-velho” chamado Hitler, que apesar de
cabo mandava em todos aqueles generais
dos exércitos alemães!
Não estou aqui incentivando
indisciplina nas nossas disciplinadas até demais Forças Desarmadas. -- Não! --
Mas me ensinaram nos meus trinta anos dedicados aos serviços da pátria que nem
toda ordem é para ser cumprida. Ordem errada não se cumpre! – Mas, os únicos militares capazes atualmente
de dar um grito de alerta, um “grito-clarim” capaz de acordar este desgovernado
Brasil, são os sargentos Controladores de Voo. Se todos eles realmente
resolverem parar, mantendo todos os aviões no solo, e por tempo “interminável”,
aí sim – “a vaca vai pro brejo”. Mas --
gatos escaldados que são -- estão avisados dá última vez que tentaram dar o
grande grito de alerta, o grande “miau”, quando levaram o maior “pau na moleira”...
-- Mas um dia a casa cai...
Coronel Maciel.