Dona Dilma: Durante
esses seus longos e intermináveis passeios turísticos pelo mundo a fora;
torrando sem pena o nosso suado dinheirinho; perdoando dívidas dos nossos
devedores (eu nunca ouvi dizer que os Estados Unidos e outros países ricos da
Europa perdoaram nossas dívidas, “assim como nós perdoamos os nossos devedores”)
– tenha muito cuidado no dizer suas asneiras e besteiras. Não vá pensar que
todos os governantes do mundo irão acreditar no que a senhora anda dizendo: que
foi torturada; que sofreu choques elétricos no saco; que foi isso, que foi
aquilo; que lutou pela democracia no Brasil, pois todos eles sabem que é tudo
mentira! – Todos eles sabem, mas fingem que não sabem.
Todos eles conhecem
muito bem esta pequena grande máxima: “Podemos enganar a todos durante certo
tempo; alguns durante o tempo todo; mas nunca a todos durante o tempo todo”.
Todos eles sabem do seu passado guerrilheiro, quando, metralhadoras nas mãos,
fazia coisas que até Deus duvida! De todas as manobras, sequestros de
embaixadores, do assassinato do capitão do exército americano, assassinato
daquele jovem sentinela; dos mensalões; de como o Lula conseguiu em tão pouco
tempo acumular riquezas tão bilionárias de dólares! E muitas e muitas outras grandes bandalheiras
que a senhora fez, sabe, conhece, participou e participa. Todos eles sabem que a senhora, o Lula e seus
mais de quarenta ladrões estão longe, muito longe do alcance das leis. Leis
facilmente subornáveis pelas mãos douradas do crime!
No Brasil há bobo pra
tudo, dona Dilma! -- Não fosse assim, a senhora jamais seria a nossa máscula presidenta;
nossa madrasta Comandante-em-Chefe!
Quantas vezes eu me
pergunto que bicho mordeu os nossos comandantes; que bicho danado foi esse que
mordeu os nossos generais, almirantes e brigadeiros que fecham os olhos, bocas
e ouvidos; que ficam cegos e surdos e mudos, deixando tudo de mal acontecer. Que
doce veneno é esse que a senhora usa capaz de mantê-los assim tão calados, tão
tímidos, medrosos, com “caras de veado que viu caxinguelê”.
Não são poucos os
brasileiros que querem a nossa volta, para por um pouco ordem nesse Brasil tão
grande, tão amado e tão traído! Acabar com essa farra, com essa orgia que vive
o Brasil. Valeria a pena a nossa volta? -- Sei e não sei... Não sei se fico, ou
se passo...
Mas, vejam bem: um
comandante de Exército; um comandante de Marinha, da Aeronáutica tem obrigação
de ser leal ao Presidente da República; ser leal ao Comandante-em-Chefe! -- Mas
quando qualquer um deles achar que não deva mais ser leal, que peça as contas e
vá cantar noutro terreiro!
Agora, uma coisa é ser
leal; outra muito diferente é ser servil! - É ser “vaca de presépio”! Um
verdadeiro comandante não aceitaria nunca que falsos defensores de direitos
humanos humilhem seus comandados! Não
somos torturadores nem de cadetes, nem de soldados! Que servilismo é essa de
aceitar que se descerre uma placa na gloriosa Academia Militar das Agulhas Negras,
acusando seus oficias instrutores de torturar seus cadetes. Nunca! Nem aprovaria a criação dessa mentirosa Comissão
Nacional da Verdade, e muito menos iria, de calças nas mãos, ao ato de posse
dos seus membros revanchistas. Nem deixaria que aqueles velhos generais de 64,
hoje mortos, sejam ofendidos nos seus humilhados túmulos. Os mortos não sabem
se defender!
E para terminar, dona
Dilma: do jeito que as coisas andam; com esse caminhar do andor, não será
surpreendente que a senhora ponha no comando das tropas esses “Capitães Gays”
que começam a infestar nossas Forças Armadas!
Coronel Maciel.