quinta-feira, 20 de junho de 2013

Nós todos, uns merdas!


Somos uns merdas mesmo! Uns merdas! Temos a força nas mãos, aviões nas mãos, tanques, submarinos, tudo nas mãos e estamos aí, na maior merda, vendo os ricos cada vez mais ricos, e os pobres cada vez mais pobres! E essa humilhante placa descerrada na AMAN, na presença dos nossos comandantes? -- Que merda!  -- Blá, blá, blás no STF e ninguém preso!  Bandido matando policia e ninguém faz nada; uma merda! Carandiru, muito pouca merda. E a bilionária merda dessa  copa?

Motos e mortes pelas ruas; uma merda; meninas e meninos, crianças, drogados feito zumbis, zanzando pelas ruas. O trânsito caótico, filas caóticas nos bancos, na espera dos trens, metrôs; em todos os lugares; gente pobre morrendo (Deus não gosta de pobre!) nos corredores podres dos hospitais.

Não vejo luz no fim do túnel Quem, para substituir esses merdas todos que nos roubam, que nos desgovernam?  -- Quem? Quem? Quem?  -- Deus, onde estás que não te vejo?

É madrugada... Abro, pálido de espanto, a janela do meu quarto; vejo lá longe,  Júpiter sentado na testa do “Touro”! Lá longe, muito longe de mim, as Plêiades! Gosto de ficar ouvindo as meninas brincando e cantando no espaço sem fim. “Ora, direis, ouvir estrelas... Certo perdeste o senso!”

Somos o quê, perdidos, sem rumo, sem senso, sem documentos, neste imenso, neste humilhado, neste traído Brasil?

Dona Dilma, siga o meu conselho: vá rezar uma oração! Que eu já vejo ao longe a ira de Lampião! (Parafraseando Carlos Pena Filho)

Coronel Maciel.