Havia um Papa, se não
me engano cognominado São Gregório 1º, o Grande, primeiro papa a pensar
seriamente na expansão do cristianismo além dos limites do Império Romano.
Dizia-se que um milagre acontecia sempre que sentava em sua mesa de trabalho,
quando então o Espírito Santo pousava no seu ombro e sussurrava-lhe tudo aquilo
que devia escrever!
Não sei qual “Espirito
Santo”, certamente um espírito não tão santo assim, pousa no colo da dona
Dilma, fazendo-lhe “cosquinhas”, deixando-a cada vez mais risonha, alegre,
faceira, cínica, falsa e mentirosa. Um espírito que lhe ensina o que se chama
no meio militar de “manobras evasivas”. E assim dona Dilma consegue facilmente,
maldosamente, desviar as atenções; desviar os focos dos holofotes dos atuais
acontecimentos que se prolongam nas ruas de todas as capitais, onde “vândalos”
e “não vândalos”, cada qual a seu modo, expressam seus descontentamentos. E
dona Dilma está conseguindo sucesso com essas manobras, “haja vista” que
deputados, senadores, toda imprensa servil; a famigerada rede Globo, “tutti quanti”,
agora se voltam para o tal “plebiscito”, a tábua de salvação; o milagre que vai
tirar o Brasil do atoleiro; que vai salvar o Brasil e principalmente salvar o
seu governo. Povinho burro é o brasileiro; e povinho burro tem o governo que
merece!
Será que só eu e meu
divino espírito santo estamos vendo isso, meu Deus? Dona Dilma sabe muito bem que não há mais
clima, como havia em 64, para mais uma “Contra Revolução Salvadora”.
Principalmente agora quando os nossos atuais comandantes estão -- coisa
inusitada e nunca vista -- há mais de seis ou oito anos “no poder”; quando
todos os atuais oficiais generais, bem como todos os coronéis que estão na “boca
de espera” para alcançar as tão cobiçadas estrelas, são “crias do PT”.
Venha o vendaval que
vier; o terremoto que vier que dona Dilma continuará firme com as patas
enterradas na lama. Afinal ela sabe muito bem que tem maioria absoluta no Poder
Legislativo; no Poder Judiciário; e conta com os mais de cinquenta milhões de
votos dos que vivem das esmolas das infinitas “Bolsas-Esmolas”.
Estamos “fudidos e mal
pagos”, como dizia a madre superiora levemente ruborizada...
Coronel Maciel.