Caboclos da Amazônia na nossa EPC do AR.
Aproveitando o avanço
desse vírus comunistas, que já está governando o mundo, juízes sem juízos desse
nosso tão falido STF; ajudados pela “Globo” e outras dessas imprensas malditas,
não vão sossegar enquanto não emplacarem no Brasil, uma nova Ditadura Comunista.
Razão pela qual de nada me adiantar ficar dando murros em afiadas pontas de
faca. Peço-lhes então permissão para continuar contando velhos e verdadeiros
casos voados na nossa tão querida Força Aérea Brasileira; um deles foi assim: o
Brigadeiro Camarão, hoje brilhando entre as mais brilhantes estrelas dos céus,
comandava a EPC do Ar. Ficamos amigos,
depois dele ficar sabendo que eu era Paraense, e como eu conseguira me formar
Oficial da FAB. Ele era um apaixonado pela Amazônia. Naqueles bons tempos, eu
lhe dizia que eu só me tornei Piloto da FAB porque fui para o Rio terminar a
Quarta Ginasial, quando também frequentava um Cursinho Preparatório, o Curso “Salgado
Filho”, em Cascadura. Estudava direto, sem descanso e sem parar: -- Brigadeiro,
não tivesse sido assim, eu estaria até hoje empinando papagaio, jogando peteca,
pegando pião na unha, criando galos de briga, jogando peladas no meio das ruas
da minha doce cidade morena. Naquela época, em Belém, ninguém sabia informar direito
como se tornar piloto d FAB. Foi quando ele ficou pensando, pensando; me
olhando, me olhando com aquele seu olhar inteligente, quando então me perguntou
se eu “topava” pegar um T-6 e ir fazer propaganda da Escola pela Amazônia
inteira; aceitei na hora! --Decolei com o meu T-6 abarrotado com tudo o que
havia sobre a EPC. Nos ginásios, furos, rios e igarapés; em todos os lugares;
de Belém à Tabatinga, na mais distante Amazônia, eu ensinava àqueles nossos “Cabocos”
como entrar na EPC do Ar. O meu empenho foi tão grande, que o jornal “O
Liberal” de Belém publicou na primeira página, com evidente exagero, que: -- “Oficial-Aviador-Paraense
não quer mais saber de Paulistas, Cariocas, Mineiros, Gaúchos na EPC do AR! --
Só Paraenses! ” -- Levei o jornal para o Brigadeiro ler, quando ele quase
morreu de rir! Mas valeu a pena. No ano seguinte o Camarão me chamou para comemorar
a grande quantidade de “Caboclos Paraenses e Amazonenses” que ingressaram na
EPCAR -- Muito bem, “Fura Bolo” – era assim que ele carinhosamente me chamava;
nunca tantos “Amazônidas” como neste ano! Muito obrigado, Caboco Velho! Grande
Brigadeiro Camarão!
Coronel Maciel.
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