Mais fogo no motor.
O meu Copila, Tenente
R2, que depois tornou-se um astro da “Aviação Comercial”, antes de “apagar” gritou:
-- Capitão Maciel, eu acho que nós vamos morrer; e apagou. Foi quando o nosso
Mecânico de Voo, correu e tirou da sua maletinha sua garrafa de cana, de forte
sabor e de cor azul celeste, fabricada em Abaetetuba, e deu a sua maior “talagada”,
rindo e me dizendo: -- Capitão, já que vamos morrer... -- Foi quando também quase
morri de ri, mas muito me controlei, pois faltou pouco, muito pouco, para eu
dar também “aquela talagada” na tão milagreira caninha, verdadeira “Néctar dos
Deuses”. Mas foi ele quem realmente me ajudou, naquelas horas do mais intenso
sufoco; e depois nos tornamos verdadeiros grandes amigos; e na hora do jantar,
sentado ao lado do meu amigo copila, já refeito, mas ainda meio encabulado; e
também no meu lado o Mecânico, rimos muito e
demos gostosas gargalhadas; e foi quando “ordenei” ao meu Sargento
Mecânico:--Agora sim; sirva-me de um
copo bem cheio sua milagrosa caninha... Passamos mais de uma semana em
Eirunepé, na troca do motor, jantando deliciosas tartarugadas, na companhia das
mais lindas Eirunepenses, sempre prontas a nos servirem, vejam bem, de cachaça
e de louras bem geladas...kkkkk
Coronel Maciel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário